O programa Gaúcha Atualidade da Rádio Gaúcha debateu, durante o quadro Mais Vozes, nesta quinta-feira (30), o Plano Safra do governo federal.
Com R$ 340,88 bilhões para o financiamento do setor agropecuário, o governo federal anunciou na tarde da última quarta-feira-feira o novo Plano Safra para o período 2022/2023. O montante total prevê R$ 246,28 bilhões para custeio e comercialização e R$ 94,6 bilhões para investimentos. O volume dos juros controlados será de R$ 195,7 bilhões. O percentual é 18% superior ao do ano passado.
No Mais Vozes, foram ouvidos: o economista-chefe da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), Antônio da Luz; o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS), Carlos Joel da Silva e o presidente da Associação dos Produtores de Soja do Rio Grande do Sul (Aprosoja RS), Décio Teixeira.
Para Antônio da Luz, o novo Plano Safra foi 'coerente'. O economista-chefe da Farsul afirmou que o montante liberado está dentro das estimativas da entidade e celebrou que o foco dos investimentos públicos por meio do plano seja a agricultura familiar.
Já o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, analisou positivamente o Plano Safra, visto que o programa de financiamento "reflete o momento atual da conjuntura econômica".
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (FETAG-RS), Carlos Joel da Silva, apesar do aumento nos investimentos, algumas ressalvas são importantes. Para Silva, os recursos podem ser insuficientes.
O presidente da Aprosoja RS, Décio Teixeira, disse que foi surpreendido pelo montante: não esperava um investimento deste tamanho.