A atração de investidores de outras áreas não é movimento recente. Há 20 anos, o diretor de televisão e cinema Jayme Monjardim Matarazzo se interessou pelo cavalo crioulo. Para ele, “o mundo das provas funcionais” é muito atrativo.
– Não trato o cavalo crioulo como negócio. É uma fonte de prazer. Costumo dizer que crio esculturas em movimento – diz Monjardim.Para ter rentabilidade, ele acredita que é preciso ter “maturidade da qualidade”, estágio que a Villa Matarazzo se encontra.
São 40 éguas de cria em duas fazendas, em Camaquã, no sul do Estado, e em Amparo (SP). Neste ano, seis animais das propriedades disputarão a prova de morfologia. A excelência já é tradição: em edições anteriores do Freio de Ouro, seus cavalos ganharam prata e bronze.