O responsável pela agência do modelo Thales Soares, Rogério Campaneli, da BASE mgt, afirmou que os médicos do Hospital Sorocabano que atenderam o rapaz de 26 anos suspeitam da existência de uma doença congênita. Conhecido como Tales Cotta, o modelo morreu após uma queda durante o desfile da grife Ocksa na noite de sábado (27).
— Os médicos que conversaram com a gente falaram que quando o Tales caiu a morte cerebral já existia. Os médicos tentaram durante uma hora e 20 minutos a reanimação do coração. Mas o socorro não iria adiantar — disse Campaneli.
Não foi divulgada qual seria a doença congênita. A mãe do jovem, Heloísa Cotta, disse que o filho tinha boa condição de saúde. De acordo com o agente do modelo, Instituto Médico Legal (IML) informou que o caso foi registrado como morte súbita, e o laudo deve sair entre 60 e 90 dias. Campaneli afirmou que modelos que estavam com Tales no backstage relataram que ele parecia bem:
— Ele estava numa plenitude total. As pessoas do backstage falaram que ele estava brilhando muito. É uma coisa inexplicável.
O agente afirma que ele havia passado por exames devido ao trabalho. Além disso, para participar do evento, teve de apresentar um atestado de saúde. Campaneli afirma que Tales, havia um ano e oito meses na agência, estava em "plena ascensão":
— Ele era muito focado, as coisas estavam dando certo. Ele iria gravar um comercial de uma marca de combustível por causa da diversidade.
Tales também deveria participar neste ano de um desfile em Milão, na Itália. O estilo do modelo, magro, cabelo platinado e com a cara da diversidade, está em alta, segundo o agente.
— Mas nele a magreza era genética. Não tem nada a ver com parar de comer. A gente via nele o potencial por ser uma pessoa focada, que não se drogava, não saía toda noite.