Antes de ser mãe eu era taxativa ao dizer que não faria festa de um ano para meu filho. As desculpas eram sempre as mesmas, “ele nem vai aproveitar” ou “vamos usar esse dinheiro para fazer uma viagem em família” (o que eu também acho uma ótima alternativa). Passados 365 dias (ele completou 1 ano dia 21/1) e contrariando todas as minhas convicções, cá estou eu fazendo a lista de convidados.
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Durante um ano tanta coisa acontece, tantas mudanças na nossa vida que o que a gente mais quer é comemorar. Celebrar cada descoberta, cada sorriso, aprendizados e, porque não, as noites sem dormir amamentando ou cuidando de uma cólica chata que insiste em aparecer.
Hoje opções para isso não faltam. De temas variados em uma grande casa de festas repleta de brinquedos coloridos e comilança típica desse tipo de evento, até os mais personalizados, com alimentação especial pensada no cuidado com as crianças. Há também quem opte por fazer uma festa em casa apenas para familiares e amigos mais íntimos.
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Decidida pela última opção, fui conversar com a decoradora Danila Ananias para tirar algumas dúvidas. Olha as dicas que ela passou:
Por que fazer a festa?
Entre tantos motivos o que eu mais gosto é de pensar que o primeiro ano de um bebê, não é somente dele. É da mãe que teve todo um ano de incertezas, que descobriu o quanto é forte, e que tem várias habilidades, entre elas fazer tudo ao mesmo tempo. Também é o primeiro ano do pai, que teve que se descobrir malabarista pra fazer o filho parar de chorar, que muitas vezes foi muito mais amigo do que marido.
Fazer festa não significa algo gigantesco. Cada um tem sua maneira e estilo de comemorar, em grandes ou menores proporções o importante é não deixar passar em branco.
O que levar em conta na hora de escolher o tema da festa?
Na maioria das vezes a cliente já chega até a mim com o tema definido, por identificação do bebê com algo que ele goste, ou pela família gostar de determinado tema. Mas também acontece da pessoa ter ideia do que gostaria. Então sempre pergunto qual o tema do quarto, se o bebê gosta de algum desenho ou personagem. Pode ser algo que combine com a personalidade da criança também (desde cedo os pais já percebem). Ou criar algo lúdico, sem tema, trabalhando com cores e detalhes.
Na hora da lista, preciso convidar toda a família para o aniversário?
Não é necessário. Se for uma festa íntima, convide apenas avós e dindos e alguns amigos mais chegados, se preferir. Caso seja uma festa maior, é legal convidar quem participou desse primeiro aninho, pra que seja realmente um momento agradável ao lado de quem gostamos.
A partir do segundo ano, a criança já passa a ter uma vidinha social (muitas vezes já frequentam a escolinha) e aí algumas mães convidam apenas as pessoas com filhos ou fazem a festa na própria escola.
É possível fazer algo bonito sem gastar muito?
O mundo de festas está mais acessível hoje em dia. Uma boa dica para não gastar muito, é aproveitar a mamãe, vovó ou titia prendada e pedir que elas façam em casa algo para a festa. Podem ser as lembranças, algum detalhe da decoração ou até os doces e salgados. Isso ajuda a reduzir gastos e a família participa ativamente na celebração da data. Uma outra opção é fazer a festa em casa, na grama ou no salão do prédio
Que tipo de cardápio servir na festa?
As mamães estão cada vez mais preocupadas com a alimentação dos filhos, inclusive nas festas que fazem. O ideal é evitar frituras e optar por lanches assados, incluir frutas e sucos naturais. Muitas casas de festa já oferecem essas opções mais saudáveis. Para os adultos, mini porções, salgados, e claro, os famosos doces (dos simples aos mais elaborados).
Estou feliz pela decisão de fazer a festa para o Theo (como é bom podermos mudar de ideia, não?) Se ele vai aproveitar ou entender? Bom, não sei, mas cá entre nós, um ano dos filhos quem mais comemora, assim, de verdade, somos nós, os papais.
Depois eu conto como foi a festinha por aqui!