O rapper Kanye West está sendo processado por supostamente drogar e estuprar a sua ex-assistente, Lauren Pisciotta, em uma festa organizada por Sean "Diddy" Combs e por ele. Em junho, a ex-funcionária já havia processado o cantor por quebra de contrato, assédio sexual, demissão injusta e ambiente de trabalho hostil.
Segundo o portal Page Six, que teve acesso ao processo, o documento tem 88 páginas e foi registrado na Justiça dos Estados Unidos na última terça-feira (8). No texto, Lauren afirma ter sido alvo de "obsessões sexuais doentias" do rapper e mencionou que Bianca Censori, atual esposa de Ye, teria participado das atividades.
O processo também menciona que o artista teria forçado membros de sua equipe a desenharem suásticas e detalha o estupro, que teria acontecido antes de Lauren trabalhar com o rapper. Embora Diddy seja citado como coanfitrião da festa, ele não foi acusado de nenhum crime.
De acordo com a denúncia, a jovem conheceu Ye quando ele convidou um cliente dela para participar de uma gravação e uma festa posteriormente e ela o acompanhou — o artista convidado não teve o nome divulgado. Lá, Kanye teria dito a todos que era preciso ingerir bebidas alcoólicas para permanecer no local. Lauren conta que começou a se sentir desorientada após ingerir o líquido e passou a ter memórias confusas sobre os acontecimentos da noite.
A assistente só teria se dado conta do que aconteceu após o chefe admitir para a então esposa, Kim Kardashian, que ele havia ficado com ela uma vez, citando a ocasião no estúdio. A socialite vinha acusando o marido de ter um caso com Lauren.
"Ainda naquele dia, até aquela conversa e revelações de fatos e ações tomadas naquela noite, a Requerente não sabia ou pensava que ela havia sido agredida sexualmente naquela noite, pois a Requerente apenas pensava que ela havia sido atacada por um assistente de estúdio, provavelmente envergonhada e então assumiu a culpa", diz trecho do processo.