A apresentadora Cristina Ranzolin recebeu alta do hospital neste sábado (4), conforme vídeo publicado nas suas redes sociais. Foram seis dias internada, após exames identificarem que a jornalista tem mononucleose, quadro viral causado pelo vírus Epstein Barr.
— Depois de seis dias eu estou aqui deixando o hospital. Fui super bem atendida. Quero agradecer todo o carinho de todas as enfermeiras, de todas as técnicas de enfermagem que me trataram super bem. Meu marido e minha filha também, que foram incríveis. Então, eu estou indo para seguir o tratamento em casa agora — afirmou.
A apresentadora do Jornal do Almoço, na RBS TV, reiterou agradecimentos aos profissionais do Hospital Nora Teixeira, em Porto Alegre.
— Quero fazer um agradecimento muito especial ao Dr. Lucchese e ao Dr. Kalil, que me proporcionaram toda a assistência, e aos Drs. Nilton Brandão e Luciano Corrêa que cuidaram diretamente do meu caso. Na minha juventude sempre dizia que eu queria ser médica, mas teria que ser como vocês com esta dedicação e entrega — relatou.
O hospital foi inaugurado semanas antes do ocorrido com Cristina que, na ocasião, conduziu a apresentação do evento de inauguração da instituição. Ela lembra que ventava muito naquele dia.
— Comentei com o Tulio (Milman), que estava comigo (na apresentação), que poderíamos pegar um resfriado, o que acabou acontecendo. Nem consegui fazer minhas atividades físicas habituais. Mas achei que ainda se tratava do retorno corrido das férias e adaptação ao nosso fuso horário novamente — relembra, citando que se automedicava nesse meio tempo, o que, admite, não é o indicado.
O que é a mononucleose
É uma doença transmitida principalmente por meio da saliva da pessoa que apresenta o quadro. Também pelas mãos. Segundo o médico consultado por GZH, como todo vírus, existe um intervalo de tempo entre o momento que a pessoa se infecta e o aparecimento dos sintomas. O Epstein-Barr, que é o caso da Cristina, pode ocorrer por um período de 30 a 45 dias.
Não há vacina nem medicações que evitem ou curem a doença. O tratamento se concentra no alívio dos sintomas para diminuir o incômodo. A doença melhora de maneira espontânea.
A melhor forma de prevenção é evitar o contato com pessoas doentes. O vírus não costuma permanecer muito tempo no ambiente. Portanto, a transmissão acontece fundamentalmente pelo contato direto.
Além de febre, o Epstein-Barr provoca o aparecimento de dor de garganta e adenomegalias no pescoço – as populares "ínguas". No ano passado, a cantora Anitta revelou ter sido diagnosticada com este vírus.