Angelina Jolie abriu seu coração em entrevista à revista Vogue norte-americana publicada na quarta-feira (27). A atriz abordou temas sensíveis como o período após seu divórcio com o ator Brad Pitt, além de questões relacionadas à maternidade e ao olhar sobre si mesma.
A atriz adotou seu primeiro filho, Maddox Chivan, aos 26 anos. Durante os 12 anos que ficaram juntos, Angelina e Pitt adotaram três crianças e tiveram outros três filhos biológicos. Além de Maddox, 22 anos, os dois são pais de Pax, 19, Zahara, 18, Shiloh, 17, e os gêmeos Knox e Vivienne, 15. Para ela, a maternidade a "salvou" de "momentos sombrios" e contribuiu para diversas mudanças de pensamento.
— Minha vida inteira mudou. Ter filhos me salvou e me ensinou a estar neste mundo de forma diferente. Acho que, recentemente, eu teria afundado de uma forma muito mais sombria se não quisesse viver para eles. Eles são melhores do que eu, porque você quer que seus filhos sejam. Claro que sou a mãe, e espero que seja um lugar seguro para eles — revelou a atriz à Vogue.
Angelina Jolie e Brad Pitt anunciaram a separação em 2016. Sete anos depois ela afirma que está buscando entender quem realmente é. Na entrevista, a atriz admitiu que tem se sentido desanimada nos últimos dias.
— Ainda estou entendendo quem sou aos 48 anos. Acho que estou em transição como pessoa — declarou a atriz. — Tenho me sentido um pouco desanimada ultimamente. De certa forma, não sinto que sou eu mesma há uma década, mas prefiro não falar sobre isso — acrescentou.
A atriz está em processo de lançar uma nova marca de roupas, o Atelier Jolie, projeto que descreve como terapêutico e uma oportunidade de se redescobrir em um ambiente criativo. Conforme Angelina, ela começou a fazer menos papéis no cinema há sete anos, período que coincide com a separação. Dessa forma, passou a aceitar apenas trabalhos que não exigissem longas filmagens.
— Tínhamos muito o que curar. Ainda estamos encontrando nosso equilíbrio. Espero mudar muitos aspectos da minha vida. E este (o Atelier Jolie) é o que está voltado para o futuro.
Jolie protagonizou dois filmes desde então: Malévola: Dona do Mal (2019) e Aqueles que me Desejam a Morte (2021). Cada vez mais seletiva em seus projetos, Angelina Jolie irá interpretar a soprano Maria Callas na cinebiografia Maria, que o diretor Pablo Larraín prepara sobre a cantora.