Uma mulher de 20 anos foi presa suspeita de fornecer comprimidos com fenatil que teriam causado a morte de Leandro de Niro Rodriguez, 19 anos, neto do ator Robert De Niro, no dia 2 de julho. Conforme o jornal The New York Post, a polícia de Nova York, nos Estados Unidos, informou ela teria vendido a droga ao jovem antes de ele ser encontrado morto em seu apartamento.
Segundo a publicação, a mulher é conhecida como Princesa Percocet, que também é um nome dado à oxicodona, usada para tratar dores moderadas e fortes. A suspeita foi detida durante uma operação secreta e a expectativa é que o indiciamento ocorra nesta sexta-feira (14).
Apuração
Conforme o The New York Post, a polícia tem investigado desde início a hipótese de que a morte de Rodriguez teria sido consequência de uma overdose, já que foi encontrado um recipiente com pó branco e utensílios para uso de drogas perto de seu corpo.
A atriz Drena De Niro, filha de Robert De Niro e mãe do jovem, afirmou recentemente, nas redes sociais, que também acredita que o filho tenha sido vítima do uso descontrolado dessas substâncias. A mesma teoria já havia sido divulgada pela imprensa internacional.
Por meio de comentários nas redes sociais, a mãe de Leandro respondeu a um dos questionamentos de seus seguidores do Instagram sobre o que teria provocado o óbito: “Alguém vendeu a ele pílulas com fentanil que sabiam que estavam misturados, mas ainda assim as vendeu para ele”.
Ela ainda fez um alerta: “Para todas essas pessoas que ainda vendem e compram essas m*rdas, meu filho se foi para sempre”.
A substância citada por Drena é de uso restrito a hospitais, tem alto poder sedativo e pode ser fatal ao ser administrada indevidamente como entorpecente. Ela faz parte dos opioides, que são medicamentos usados para o tratamento da dor, e pertence à família da morfina e da oxicodona.