A atriz Deborah Secco, 43 anos, desabafou, em entrevista ao Gshow publicada nesta terça-feira (20), sobre sua luta contra a alopecia androgenética, nome científico para o problema da calvície. A condição afeta principalmente o couro cabeludo. Para a publicação, a artista disse que a doença se agravou por conta de sua profissão.
— Eu tenho pouco cabelo e um cabelo bem fininho, quase de bebê. Isso sempre foi uma questão para mim. Com a minha profissão, eu tive que pintar cabelo, colocar megahair... E isso danifica muito o cabelo — explicou.
— Eu tinha falhas, eu tinha pouco cabelo, você conseguia enxergar meu couro cabeludo muito facilmente. (Após o tratamento), ele encheu muito, a qualidade do fio é outra. Eu acho que é transformador — afirmou.
Deborah também falou sobre suas tentativas de disfarçar a condição.
— Já tingi muito o couro cabeludo, cheguei a tatuar o couro cabeludo, fiz micropigmentação, eu tinha realmente uma questão pela demanda profissional, do meu cabelo de fato não aguentar todas as transformações que eu preciso fazer profissionalmente — justificou. —Hoje é outra vida. Claro que tratando sempre e me dedicando assiduamente a esse tratamento.
Tratamento
A dermatologista da atriz, Carla Nogueira, também conversou com o Gshow e detalhou o tratamento de Deborah.
— Usamos a intradermoterapia capilar, com associação de ativos em mesclas aplicados diretamente no couro cabeludo. E o plasma, que realizamos como parte da nossa terapia regenerativa, pela capacidade de formar novos vasos sanguíneos e melhorar a irrigação capilar.
A médica explicou ainda que a rotina de cuidados em casa é fundamental para o tratamento.
— Ela também tem uma rotina em casa, definida após a realização de um teste genético que avaliou os melhores medicamentos para usarmos no tratamento. Esse tratamento domiciliar é realizado com medicamentos, vitaminas e loções que vamos ajustando para termos um melhor resultado — listou. — Além disso, nós também cuidamos dos fios com a terapia capilar, utilizando tratamentos para recuperar o brilho e deixar mais macios e sedosos.
Ainda assim, Carla reforça que nenhum tratamento tem o potencial de curar a calvície completamente. Porém, o maior avanço no tratamento estético da alopecia androgenética é a possibilidade de realização de transplante capilar.