A rainha Elizabeth II da Inglaterra fez uma "generosa doação" a uma coalizão de associações humanitárias, atendendo a pedidos de ajuda para os refugiados que estão fugindo da Ucrânia, disse nesta quinta-feira (3) o Comitê de Emergência para Desastres (DEC, na sigla em inglês).
Este comitê, que inclui 15 ONGs, entre elas a Cruz Vermelha britânica, Oxfam e Save The Children, agradeceu à rainha após seu "apelo humanitário pela Ucrânia". Na mensagem, publicada no Twitter, não foi especificado o valor.
As organizações reunidas no DEC estão atuando na Ucrânia e em países vizinhos para ajudar refugiados e deslocados. O conflito, o pior a eclodir na Europa em décadas, levou mais de um milhão de pessoas a abandonarem suas casas, segundo a ONU.
Embora a família real observe uma estrita neutralidade política, vários de seus membros recentemente deixaram de lado sua discrição habitual para expressar solidariedade com a Ucrânia depois que a Rússia lançou sua invasão ao país. O príncipe Charles, herdeiro da coroa britânica, disse na terça-feira (1º) que esta operação militar constitui um ataque "contra a liberdade" e declarou "solidariedade com todos aqueles que resistem a agressões brutais".
De volta às atividades
A rainha Elizabeth foi notíca nesta nesta terça-feira (1º), em função de seu retorno ao trabalho após contrair covid-19. A monarca participou de duas audiências virtuais, segundo o Palácio de Buckingham. Na semana passada, a monarca de 95 anos teve que suspender compromissos por conta da doença.
A saúde da soberana, que este ano completa sete décadas no trono britânico, causou grande preocupação depois que ela testou positivo para o coronavírus no dia 20 de fevereiro. Mas o palácio informou que ela já estava se sentindo bem o suficiente para uma reunião virtual no Castelo de Windsor com Carles Jordana Madero e Kedella Younous Hamidi, embaixadores respectivamente do principado de Andorra e da República do Chade. Na semana passada, ela havia cancelado encontros similares com outros representantes diplomáticos por sofrer "sintomas leves" da doença.
O Palácio de Buckingham afirmou ainda que não divulgará boletins do estado de saúde da soberana, mas o retorno ao trabalho é considerado um sinal positivo.