A atriz e modelo Thaila Ayala deu à luz o seu primeiro filho, Francisco, fruto de seu casamento com Renato Góes, no mês passado. Assim como muitas mulheres, em pouco mais de um mês ela já se incomodou com as cobranças e os julgamentos de outras outras mães sobre a maternidade. Para desabafar sobre o tema, ela compartilhou um vídeo em seu perfil do Instagram neste domingo (9).
— Vocês que acham que sabem o que é absolutamente certo e todo o resto é errado, vocês que acham que o melhor que vocês puderam fazer e dar para os seus filhos é o melhor absoluto para todo mundo. Só vou falar uma coisa para vocês, tentando ser muito calma e paciente: não é! Porque você é completamente diferente de mim, o seu filho vai ser completamente diferente do meu, graças a Deus. Somos indivíduos únicos, não existe uma mãe igual a outra, como não vai existir um filho igual ao outro. O que é certo para você pode não ser para mim, o que é errado para você pode não ser para mim — começou.
Em seguida, a atriz e modelo comparou situações ao opinar que não existe uma receita única de "boa mãe".
— Não existe uma verdade absoluta, não existe um certo absoluto, um errado absoluto, cada um dá o que pode. Outro dia uma amiga minha falou: "Parabéns pela melhor mãe que você está podendo ser, que você está conseguindo ser". E é exatamente isso do que se trata. Cada uma dá o que tem, o que pode. A mãe que escolheu parir humanizado, em casa, na sua banheira, não é mais nem menos mãe do que a que foi lá e escolheu a data da cesárea. A mãe que amamentou até os seis anos não é mais mãe ou melhor do que a mãe que não conseguiu amamentar e deu mamadeira desde que saiu do hospital. A mãe que amamenta olhando para o filho, cantando para ele, não é mais ou melhor do que a mãe que amamenta trabalhando no celular — exemplificou.
Para a atriz, as mulheres que fazem essas críticas não ajudam, e sim fazem com que as mães se sintam mais culpadas e tristes.
— Porque mulheres, incrivelmente, estão sempre preparadas para julgar outras mulheres, para odiar outras mulheres. Eu me pergunto quando é que isso vai acabar, quando é que isso vai diminuir, pelo menos — questionou.
Por fim, aconselhou:
— Pega essa sua opinião e guarda para você, não é mesmo? Porque você só está deixando essas mulheres, essas mães, mais desamparadas, mais culpadas, mais tristes. Inclusive, esse seu julgamento pode estar fazendo com que essas mães, com tudo isso que elas já se julgam, mais o seu julgamento, (fiquem) mais tristes, mais culpadas e dando menos do que elas poderiam dar. Por causa do seu julgamento, por causa da sua fala de ódio, por causa da sua fala de superioridade. Você sabia? Então, se você acha que pode estar ajudando, você está piorando, você está atrapalhando o processo dessa mãe, então guarda para você onde você quiser. Beijo — concluiu.