Em entrevista à revista Quem publicada nesta terça-feira (4), a atriz Maitê Proença falou sobre o seu espetáculo autoral Pior de Mim, que faz uma autorreflexão sobre seus próprios erros e inseguranças. Na conversa, a artista de 63 anos disse que conta com o bom-humor para enfrentar os períodos de solidão na pandemia. Solteira, recentemente ela chegou a brincar nas redes sociais que estava à procura de um homem que soubesse velejar.
— Nenhum dos candidatos sabia velejar (risos). Me sinto solitária, mas vou dando meu jeito. Busco os ensinamentos dos sábios, tento praticar o que eles ensinam, respiro, me movimento, faço exercícios, ioga, alongamento, me alimento com sensatez... Tento me entender com quem quero bem, fujo da discórdia - antes eu gostava -, leio, danço, canto mesmo sem saber a letra. E quando mesmo assim tudo vai mal, penso, "E daí?". Uma hora passa — disse.
Ainda à publicação, Maitê admitiu que é adepta dos filtros mais leves nas redes sociais e confessou que não gosta das marcas da idade e, por isso, tenta reverter o envelhecimento com princípios da medicina ayurveda, que tem como foco a harmonia entre corpo, mente e alma.
— Muitas vezes uso filtros simples que suavizam, mas não subtraem. Há quem diga que a beleza é fabricada, artificial. Eu mesma não gosto muito das marcas da idade, nem das consequências dos acidentes de carro, cavalo, bicicleta, e outros tantos que me causam dores pelo corpo. Eu me trato com ayurveda e muitas vezes sinto que estou desacelerando o processo ou andando no sentido contrário. Quando estou muito aplicada, é impressionante ver o brilho que a saúde mente, corpo e espírito pode trazer, revertendo mesmo o processo do envelhecimento. E isso é o que ficará para além das rugas inevitáveis. Seguirei nesse caminho, independentemente do que digam as pessoas de índole ruim — afirmou.
Por fim, revelou o que deseja para o futuro:
— Paz, criatividade, entusiasmo, amigos e saúde pra ver minha filha, netas e netos crescerem — concluiu.