Em entrevista para a revista Crescer publicada nesta quinta-feira (8), a apresentadora Fernanda Gentil falou sobre o desejo de ter mais um filho, dessa vez com a esposa, a jornalista Priscila Montandon, com quem se casou em 2018. Fernanda já é mãe de Gabriel, de cinco anos, e tem o afilhado Lucas, de 12.
— É um plano nosso que, como vários, foi adiado pela pandemia. Mas a gente não tem data nem momento certo, é só um assunto que é muito vivo aqui. Eu e Priscila temos em comum muitos conceitos, ideias, valores e princípios. Acho que isso conta muito na hora de decidir criar um filho junto com alguém. E a melhor maneira de eternizar esse nosso encontro é deixando um individuozinho legal, bacana, do bem, com nossos valores e princípios neste mundo — revelou ela.
Questionada sobre o que foi mais difícil na maternidade até agora, Fernanda refletiu que ser mãe é seu maior legado e, por isso, algo que a desafia todos os dias:
— Tenho muito orgulho de mim como mãe, por ser uma mãe real e não ideal. Não sou tão boa filha, tão boa mulher, tão boa amiga, tão boa profissional, como pelo menos me esforço para ser uma boa mãe. A maternidade é o maior legado que eu posso deixar e é ela que me desafia todos os dias. Ser mãe é ter seus limites testados, seu sono cortado, seus ouvidos treinados, sua força exausta, sua rotina remexida... E exatamente por tudo isso, é um renascimento em vida. Eu amo ser mãe porque, de todos os papéis que eu exerço, é o que mais me faz evoluir como pessoa, e só me faz porque desperta em mim o maior amor que eu poderia sentir nessa existência — afirmou.
Ainda à publicação, ela relatou como tem encarado o período de distanciamento social com a família.
— Sem dúvida nenhuma estamos muito mais conectados e fortalecidos como família. A rotina de antigamente faz falta, claro, mas nada comparado à falta que faz um prato de comida ou uma casa, como muita gente está sentindo. Então, tenho procurado mais do que nunca dar ao meu problema só o tamanho exato que ele tem e gastar com ele apenas a energia que ele merece — explicou.
A nossa família, para a gente, é, sim, a família tradicional brasileira
FERNANDA GENTIL
Por fim, a jornalista contou que conversa com os meninos sobre diferenças e preconceitos da forma mais natural possível.
— Falamos sobre tudo tentando não tornar questão o que não é questão. Eu estar casada com a Priscila, por exemplo, não é uma questão para eles, é natural, é o que eles veem todo dia. A nossa família, para a gente, é, sim, a família tradicional brasileira porque, na minha opinião, tradição cada um faz a sua. E a nossa é essa; não julgar por gênero, cor ou classe. Vira e mexe levanto umas bolas assim de assuntos que acho importante pontuar para eles e, graças a Deus, eles me devolvem com a certeza de que estamos no caminho certo. Outro dia estava vendo um jogo de futebol com o Lucas e entrou uma comentarista mulher analisando o jogo. Eu o provoquei “ih alá, a mulher comentando o jogo”. Ele me olhou com a típica falta de paciência adolescente e disse: “E daí, que que tem?”. Pronto, missão sendo cumprida. Mulher no futebol não é uma questão — concluiu.