A modelo Eve J. Marie foi obrigada a cobrir o decote para poder embarcar em um voo na última quinta-feira (29), nos Estados Unidos. Acompanhada do filho de sete anos, ela fazia uma conexão da cidade de Dallas, no Texas, para Tulsa, em Oklahoma, pela companhia aérea Southwest Airlines.
Em seu perfil do Instagram, Eve contou que precisou cobrir os seios com um suéter emprestado por uma comissária de bordo para não ser expulsa do avião. Ela vestia uma regata estampada de oncinha com decote aberto.
Ao reclamar sobre o ocorrido nas redes sociais, Eve afirmou estar particularmente chateada por ser uma passageira frequente da companhia aérea, relatando que gasta US$ 60 mil (cerca de R$ 340 mil) por ano com voos na empresa. Ela, inclusive, possui um cartão de crédito que a permite levar gratuitamente um acompanhante nas viagens por seu status elevado.
— Quando eles ameaçaram me tirar do avião se eu não tivesse uma muda de roupa, me senti completamente humilhada, envergonhada e muito ofendida — desabafou ela. — Mesmo sendo uma cliente fiel, sentia que as outras mulheres no avião estavam me julgando com base em minhas roupas e dizendo que meus seios são muito grandes.
Era o seu segundo voo do dia - no anterior, ela embarcou sem nenhum problema. A modelo disse que só foi alertada para o fato de que havia um problema quando a comissária de bordo veio se desculpando e pediu para que colocasse o suéter em volta de seu corpo. Ela teve de passar a viagem inteira com a peça de roupa por cima de seu decote.
— Eu não tinha nada para vestir, então a mesma aeromoça me deu seu suéter de trabalho para colocar em cima do meu peito. Fui forçada a sentar no avião na frente de todos os outros passageiros com seu suéter de trabalho sobre meu peito — contou Eve.
A modelo afirmou que, ao questionar os funcionários qual era exatamente o código de vestimenta que ela estava violando, ninguém foi capaz de responder. Eve relatou que já está em contato com a empresa e que recusou a compensação de US$ 100 oferecida pela companhia aérea, dizendo que não é o suficiente para "remediar a humilhação que ela sofreu na frente de seu filho". Ela exige que a política do código de vestimenta seja mais clara e um pedido público de desculpas.
— Gostaria de um melhor treinamento de diversificação, uma política de código de vestimenta clara e justa que seja a mesma em todos os voos da SWA, um pedido público de desculpas e os responsáveis responsabilizados — concluiu.