Nesta terça-feira (13), em um evento da revista norte-americana Fortune, do qual participou virtualmente de sua casa na Califórnia, nos Estados Unidos, Meghan Markle falou sobre a problemática das redes sociais. A duquesa de Sussex, que foi bastante atacada pela mídia desde que anunciou seu casamento com o príncipe Harry, disse ter optado por ficar de fora da internet por “autopreservação”.
— Para minha própria autopreservação, não estive nas redes sociais por muito tempo. Fiz uma escolha pessoal de não ter nenhuma conta, então não sei o que existe e, de muitas maneiras, isso é útil para mim — disse ela.
Inclusive, construir comunidades online mais saudáveis é um dos objetivos da fundação Archewell, instituição de Meghan e Harry, que busca abordar e mitigar o lado negativo das mídias sociais. Além da influência política que carrega, Meghan se preocupa com o impacto na saúde mental dos usuários - termo que, inclusive, é sugestivo para ela.
— Tenho muitas preocupações com as pessoas que se tornaram obcecadas por isso (mídia social). As pessoas viciadas em drogas são chamadas de usuários e as pessoas que estão nas redes sociais são chamadas de usuários. Há algo ali, nos algoritmos, que está criando essa obsessão — afirmou.
O conselho da duquesa é ser mais seletiva ao compartilhar conteúdos de outras pessoas.
— Enquanto você está construindo sua marca, enquanto você está interagindo com amigos online, apenas esteja ciente do que está fazendo. Entenda que não se limita a esse momento, e sim que você está criando uma câmara de eco para si mesmo — apontou.
Por fim, questionada se a maternidade a deixou mais corajosa, respondeu:
— Meu instinto é que isso a torna mais corajosa. Isso te deixa muito preocupada com o mundo que eles (seus filhos) vão herdar. Ao mesmo tempo, tenho o cuidado de não colocar minha família em risco ao (dizer) certas coisas - tento ser muito clara com o que digo e não torná-lo controverso — concluiu.