A atriz Angelina Jolie pediu, nesta segunda-feira (10), para trocar o juiz que supervisiona seu processo de divórcio com o também ator Brad Pitt. O motivo seriam "revelações insuficientes de suas relações comerciais" com uma das advogadas de Brad. A informação é do portal Page Six.
Os atores são considerados legalmente divorciados desde abril de 2019, mas o processo continua em função do chamado julgamento bifurcado, recurso da legislação norte-americana que permite que o ex-casal seja considerado solteiro enquanto discute questões como divisão de bens e custódia dos filhos.
Para dar continuidade ao processo, Angelina e Pitt contrataram um juiz particular para que pudessem manter em segredo de Justiça dados pessoais e financeiros que não querem que se tornem públicos. Por conta disso, não se sabe quais detalhes entre eles ainda não estão resolvidos.
Porém, a atriz alega que existe um conflito de interesses no processo e que não há imparcialidade por parte do juiz John W. Ouderkirk para julgar o caso, já que ele “não falhou em divulgar os casos que demonstraram seu relacionamento atual, contínuo e recorrente” com Anne C. Kiley, uma das advogadas de Brad.
A defesa da atriz também afirma que, “de acordo com a lei da Califórnia, a desqualificação do juiz é exigida desde que uma pessoa ciente dos fatos possa ter dúvidas sobre sua capacidade de permanecer imparcial”.
Brad e Angelina formavam um dos casais mais badalados de Hollywood, e ficaram juntos por 12 anos, até a separação, em 2016. Os dois são pais de Maddox, de 19 anos, Pax, de 16, Zahara, de 15, Shiloh, de 14, e dos gêmeos Vivienne e Knox, de 12. Em 2018, o ex-casal já havia protagonizado uma polêmica com o divórcio quando Angelina acusou Brad de não contribuir financeiramente na criação dos filhos.