O príncipe William perdeu a mãe, a princesa Diana, em 1997, quando ele tinha apenas 15 anos. Em entrevista recente, o duque de Cambridge contou que, quando tornou-se pai, os sentimentos sobre a morte de Lady Di voltaram à tona. A revelação foi feita durante um bate-papo com o ex-jogador de futebol Marvin Sordell para um documentário da BBC. Football, Prince William and Our Mental Health (em tradução livre, Futebol, Príncipe William e nossa saúde mental) será exibido pela emissora britânica nesta quinta-feira (28).
Durante a conversa, Sordell relatou como a infância com um pai ausente afetou sua vida - sobretudo, quando seus filhos nasceram. William, por sua vez, disse que, de certa forma, entendia e se identificava com a declaração do ex-atleta. Ele categorizou o momento em que se tornou pai como um dos mais "incríveis" e "assustadores" de sua vida.
— Concordo com você e penso que, quando você passou por algo traumático na vida, como seu pai que não estava por perto, ou minha mãe que morreu quando eu era jovem, nossas emoções voltam aos trancos e barrancos. Essa é uma fase muito diferente da vida - afirmou, em referência ao momento em que seu primeiro filho nasceu. — E não temos ninguém ali para nos ajudar, então, definitivamente, achei tudo um pouco esmagador — confessa. —Emocionalmente, as coisas surgem de um jeito que você não esperava ou que talvez ache que já lidou. Posso me identificar com o que você diz sobre o nascimento das crianças. É um dos momentos mais incríveis da vida, mas também um dos mais assustadores — finalizou.
Casado há nove anos com Kate Middleton, William é pai de George, seis anos, Charlotte, de cinco, e Louis, dois. Segundo o príncipe, a boa relação com a esposa é fundamental para enfrentar as tarefas do dia a dia.
—Catherine e eu, particularmente, apoiamos um ao outro e passamos por esses momentos juntos. Evoluímos e aprendemos lado a lado — contou.
No documentário, o duque de Cambridge conversa com jogadores, fãs e outras pessoas envolvidas no mundo do futebol para falar sobre saúde mental. Essa é uma das bandeiras públicas que William e Kate, assim como o irmão, Harry, e a cunhada, Meghan Markle, defendem publicamente.
