Já está disponível na plataforma Netflix o documentário do histórico show de Beyoncé no Coachella 2018. Com pouco mais de duas horas de duração, Homecoming mostra os bastidores dos ensaios para o evento, que duraram mais de oito meses, além da própria performance, praticamente na íntegra.
Há um ano eu escrevia eufórica sobre essa apresentação, que fez de Bey a primeira mulher negra a ser headliner do festival, um dos principais do mundo. Agora escrevo novamente eufórica, mas sob uma nova perspectiva.
Eis três motivos que fazem desse documentário tão importante e por que você deveria assisti-lo:
Representatividade importa
Beyoncé fez de seu espaço um local da cultura negra. Diversas referências são citadas: Toni Morrison, Alice Walker, Audre Lorde, Chimamanda Ngozi Adichie, WEB Du Bois,Nina Simone e Malcolm X. Além disso, a cantora usou uma equipe majoritariamente negra para o trabalho.
A maior artista da Terra
Mas na verdade não é só toda essa grandiosidade que deu a ela o selo de maior artista da Terra e noção do seu local de fala e alcance. Beyoncé é conhecida por seu perfeccionismo e no filme vemos o quão duro é para ela fazer com que saia realmente tudo perfeito.
Beyoncé mãe e mulher
Fora dos palcos, o documentário revela a Beyoncé humana, com todas suas fraquezas. Ela mostra o quanto a gravidez dos gêmeos Sir Carter e Rumi a atingiu e alterou seu corpo e sua disposição. A cantora descobriu que estava grávida no final de 2016 e foi pega de surpresa com a novidade. Descobrimos, enfim, o quanto sua família é importante e como a aprovação deles a faz feliz.
Duda Buchmann é blogueira que gosta de falar do mundo feminino, principalmente da mulher negra, e de inspirações que elevem a autoestima delas. Escreve semanalmente em revistadonna.com.