A cantora Beyoncé, 37 anos, lançou nesta quarta-feira (17), em parceria com a Netflix, o documentário Homecoming, que retrata os bastidores e suas apresentações em duas noites no festival Coachella, nos Estados Unidos, em 2018. O espetáculo foi considerado histórico por duas razões: Beyoncé foi a primeira artista negra a subir ao palco como principal atração do tradicional festival realizado na Califórnia, e também fez das performances atos de celebração à cultura negra. Junto ao documentário, a artista lançou um álbum ao vivo com o registro dos shows. Homecoming: The Live Album traz 1h49min de música em 40 faixas.
O documentário tem duração de 2h16min. Combina imagens das apresentações e depoimentos dimensionando a proposta de Beyoncé com esse espetáculo conceitual. A banda marcial composta por artistas negros, por exemplo, foi uma homenagem às universidades para estudantes negros.
Beyoncé também fala muito das dificuldades de ter tido filhos gêmeos pouco antes do Coachella e de quão duro foi retomar a rotina de dança para estar bem para o festival. Os bebês ficavam em um trailer e eram amamentados pela cantora nos intervalos dos ensaios.
— Meu corpo ainda não estava lá. Minha mente não estava presente, ela queria estar com meus filhos — reconhece Beyoncé.
O lançamento coincide com o Coachella 2019, que teve recentemente seu fim de semana de abertura. No próximo fim de semana, a série de shows do final do festival reúne Tame Impala, Ariana Grande e Childish Gambino como atrações principais.