Das cinco irmãs Benedito da novela Orgulho e Paixão, que termina no próximo dia 17, ela vive a mais sonhadora e cheia de imaginação. Aos 23 anos, Anajú Dorigon interpreta Cecília, personagem inspirada na heroína de A Abadia de Northanger, livro em que Jane Austen brinca com os clichês do romance gótico.
Conheça mais dos gostos e das ideias da atriz paulista, que também estreia neste ano o filme Jesus de Nazareth, coprodução de Espanha e Estados Unidos.
Ritual indispensável de beleza: Alimentação certinha para o meu corpo. Sou viciada em cremes e perfumes. E maquiagem (risos)! Sempre tiro a maquiagem ao chegar em casa e uso um creme para relaxamento do rosto antes de dormir. Bebo muita água e sorrio o máximo possível (esse é indispensável!)
Peça-chave do meu closet: Sou viciada em salto alto, mesmo! Não vivo sem. E amo calça jeans! Amo calças, na verdade.
O que desperta meu instinto consumista: Definitivamente, maquiagem e sapatos.
Não gastaria meu dinheiro com...: Nada que seja impulsivo! Penso bastante antes de comprar, se há necessidade, se realmente vou usar aquilo. Acho que a chave é um consumo consciente.
Um filme: Dançando na Chuva, de Stanley Donen e Gene Kelly.
A lição mais difícil que aprendi: Existem processos de transformações pelos quais temos que passar sozinhos.
Uma descoberta que quero compartilhar: Algo simples e transformador: meditar todos os dias, nem que seja por cinco minutos. Ou apenas permanecer em silencio, sem fazer nada, estando com
você e em você.
Meu maior luxo é...: Toda semana, tiro algumas horas (se conseguir, o dia) para chamar de minhas e fazer o que eu quiser! Seja “me levar” para jantar, ler um livro, ir ao cinema. É o momento de me mimar.
Um conselho: Tudo depende de como a gente vê as coisas. No momento pode parecer difícil de enxergar, mas sempre existe uma luz.
A frase que mais escuto: De mim mesma, sem dúvidas, é: “calma, Anajú”.
A frase que mais digo: “Se você vê em mim, é porque existe dentro de você”.
A conquista que mais desejo para as mulheres: Para todos, mulheres e homens: autoaceitação. Que percebamos que somos perfeitos, do jeitinho que somos.
O que Jane Austen tem a dizer no século 21: É impressionante ver como os ideais dela são atemporais. Força e delicadeza não se anulam. A voz feminina toma forma e reconhece seu poder. E o romance, que pode ser os olhos através dos quais você vê o mundo.
O último livro que li: A Abadia de Northanger, de Jane Austen, e a série Harry Potter. O primeiro inspira a história de Cecília, e o segundo é uma série que, com certeza, a Cecília leria.
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