Na noite de terça-feira, 28, a Universidade de Harvard recebeu a cantora Rihanna para a entrega do prêmio Peter J. Gomes Humanitário do Ano. Nomeada uma semana antes, a cantora discursou relembrando a origem de seu trabalho, ainda em Barbados, país caribenho onde nasceu.
Muito aplaudida ao receber a condecoração, a homenageada disse nunca ter imaginado que suas ações chegassem Harvard. "Eu costumava pensar 'você sabe que, quando crescer, quando enriquecer, você vai salvar todas as crianças do mundo", revelou a ganhadora de oito Grammys.
– Somos todos humanos. E todos nós queremos apenas uma chance: uma chance na vida, uma chance na educação, uma chance no futuro. Na [Fundação] Clara Lionel, nossa missão é impactar o máximo de vidas possível, mas tudo começa com apenas uma – declarou a cantora de 29 anos.
Em seu histórico, Rihanna registra 2 fundações: a Believe Foundation, sua primeira, foi inaugurada em 2006 e auxilia crianças com doenças terminais, já a Fundação Clara Lionel, em homenagem aos seus avós, atua com o Centro de Oncologia e Medicina Nuclear Clara Braithwaite dentro do maior hospital de Barbados desde 2012.
Além das organizações, a cantora já foi nomeada uma das embaixadoras de caridade da Cartier, participou da criação de roupas e campanhas de maquiagem da M.A.C. que reverteram o valor arrecadado para instituições que apoiam o combate à aids.
Com o prêmio, Rihanna passa a compor a lista ao lado de nomes como Malala Yousafzai, ganhadora do Nobel da Paz de 2014, o ator James Earl Jones, e Arthur Ashe, ex-jogador de tênis.