No comando do Mais Cor, Por Favor, do GNT, que estreou a quarta temporada na quinta-feira (15), a jornalista Thalita Carvalho alcançou um grande público que se uniu aos seguidores de suas redes sociais, pelo perfil @casadecolorir. Ao produzir conteúdos “sobre o morar”, ela estimula a conexão das pessoas com o próprio lar – rotina que, garante, reflete na autoestima dos moradores.
No dia 17, sua versão palestrante vai falar ao público do BS Festival (horários e locais no site bsfestival.com.br). E, em entrevista por telefone, ela contou à Revista Donna como essa troca de experiências tem estado cada vez mais frequente em sua rotina.
Conta um pouco sobre como será a sua participação no BS Festival.
Hoje esse perfil de atividade é o que mais tem espaço na minha rotina. Sou jornalista e consegui criar uma dinâmica sobre o morar. Gosto sempre de mudar o que eu vou falar, porque me desafia a trazer algo novo. É uma troca muito grande estar perto de pessoas de áreas tão diferentes. Participei de um evento, por exemplo, com um dos caras de inovação da Nestlé falando de cultura criativa.
Como você busca suas referências, principalmente as que aparecem no seu Instagram?
É até engraçado, pois as minhas referências não são necessariamente de decoração. Eu sigo revistas diferentes, que me inspiram a olhar para o meu lado. Tenho leituras fixas de comportamento e coisas do universo feminino. É preciso traduzir a forma como estamos pensando. Também adoro a Martha Medeiros! Eu acho que ela fala sobre o feminismo e a feminilidade de uma forma muito inspiradora.
No seu Instagram, você posta sequências de fotos com a mesma paleta de cores. Quais os significados dessas escolhas?
Isso faz parte de um novo projeto, é como uma tradução da revista Casa de Colorir, que estou lançando. Ela será toda pontuada por uma paleta de cores que vai percorrendo a revista e os assuntos. Agora eu estou na hora do criar, aí tem a alegria do verde-limão. O rosado e o lilás representaram o autocuidado e a espiritualidade. Mais para frente, será o ocre que acolhe.
Você falou em troca. Como é a convivência com as pessoas que participam do programa?
São 108 famílias do Rio de Janeiro que nos ensinaram o significado de harmonia. Desconstrói em mim uma série de conceitos de certo e errado, do que é feio ou bonito.
Para fazer o programa, são 40 pessoas. Isso é muito grandioso, somos uma avalanche de carinho. São pessoas revirando a sua casa, uma verdadeira confusão, mas todo mundo é carinhoso.
Como será a nova temporada do programa no GNT?
A gente estreia em 15 de agosto. Essa fase é dedicada a pessoas que se arriscaram no universo maker e acham que não deu certo o resultado. Vou na casa delas, entender e incentivar que não desistam. A ideia é uma grande celebração da tentativa.