Martha Medeiros
Assim que recebi a triste notícia da morte da Mariana Kalil, procurei lembrar os momentos em que estivemos juntas. Não foram muitos, mas foram divertidos. Como a vez em que viajamos para São Paulo. Eu seria entrevistada na arena do Roda Viva e ela seria uma das entrevistadoras. À noite, quando nos encontramos no hall do hotel para pegarmos um táxi para a emissora, confidenciei a ela que estava nervosa, afinal, seria uma entrevista ao vivo para todo o Brasil. E comentei: “quem me dera estar calma como tu”. Ela, serena, diáfana, abriu um sorriso em câmera lenta. “Martha, estou completamente dopada.”
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