Morreu em Porto Alegre na manhã deste domingo (22), aos 47 anos, a jornalista e escritora Mariana Kalil. Ela lutava contra um melanoma, uma forma agressiva de câncer de pele.
Gaúcha da Capital, Mariana Kalil era uma pessoa do mundo: viajou para vários países e morou também em São Paulo, Rio de Janeiro e Barcelona, onde fez uma pós-graduação em roteiro, edição e direção de cinema na Escola Superior de Imagem e Desenho.
Suas andanças pelo mundo resultaram nos livros Peregrina de Araque: uma Jornada de Fé e Ataque de Nervos no Oriente Médio, redigido após uma viagem para a produção de uma reportagem, e Vida Peregrina: uma Jornada de Desequilíbrios, Tropeços e Aprendizado. Também escreveu o livro de crônicas Tudo Tem uma Primeira Vez. Todas as obras foram publicadas pela editora Dublinense.
Formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Mariana Kalil trabalhou por duas vezes no Grupo RBS: assinou a coluna Contracapa, no Segundo Caderno, e foi editora da Revista Donna, onde escrevia crônicas bem-humoradas na coluna Por Aí.
Também trabalhou em O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Época e IstoÉ e foi correspondente da BBC na Espanha. Atualmente, Mariana exercia a função de colunista da Band TV e na Band News FM. Ela também era diretora de conteúdo do site Mari Kalil, voltado a mulheres.
A jornalista deixa o marido, Carlos Eduardo Sperotto, o pai, Renato Kalil, a mãe, Iolanda Kalil, os irmãos Lúcia e Conrado, e amigos. Devido às restrições impostas pelo coronavírus, o velório será apenas para os mais íntimos, no Memorial Angelus, das 12h às 15h.