POR QUE IR?
Sampa, ao mesmo tempo que é uma das maiores capitais do mundo e que supostamente oferece diversas oportunidades de trabalho, também é uma das mais difíceis de se prosperar em alguns casos. Na gastronomia é um deles, porque tem que ter muita cara de pau pra buscar um lugar ao sol cozinhando de uma forma original e legítima, na medida em que sua população é composta por pessoas de todos os cantos do mundo, e que possivelmente tenham um conhecimento muito maior do que se imagina sobre comida, particularmente a italiana e a japonesa. É aí que entra o Naga, que dentre os milhares de restaurantes japoneses faixa-preta da cidade, é um dos mais graduados.
CLIMA DO LUGAR
É um sobradinho de dois andares meio Yakusa, que se você também tiver déficit de atenção, provavelmente encontre alguma dificuldade em identificar direitinho a discreta porta de entrada. Tem uma área de espera bem pequena no primeiro andar, que talvez seja ocupada apenas em casos extremos. No andar superior encontramos um salão um pouquinho maior, e o balcão de trabalho dos sushimen, bem fiel à regra japonesa do objetivo, silêncio e minimalismo.
PROVAMOS E RECOMENDAMOS
- Os peixes aqui são um show à parte por ser uma das paixões do proprietário, que muito antes de empreender no setor, trabalhou como peixeiro. E nem precisa conhecer a fundo a cultura japonesa pra saber quanto os caras levam isso a sério.
- Isso significa, também, que a disponibilidade de determinados cortes dependem muito da natureza, então nem sempre encontraremos o portfólio todo lá. Entretanto, na condição de um leigo que ainda carrega uma faixa-branca na cintura, me arriscaria a dizer que os destaques são:
- O Bluefin (R$ 180), uma das iguarias mais nobres da cozinha japonesa;
- O Toro (R$ 30), a barriga do salmão;
- Também experimentamos o Carapau (R$ 18), também conhecido como Cavalinha, que é o primo rico da Sardinha;
- Centolla spicy (R$ 40), que basicamente é a parte carnuda de um carangueijão do pacífico com um toque de pimenta;
- E pra fechar, o Buri (R$ 20), conhecido em outras rodas como Olhete, ou Olho de Boi.
SÓ TEM LÁ
- Não que isso queira dizer alguma coisa, já que o conceito de bom e ruim é sempre bem questionável, mas o Naga recentemente foi reconhecido com uma estrela no Guia Michelin, e talvez seja um dos únicos restaurantes japoneses no país com este título.
IDEAL PARA
- Meu, é bem caro. Pelo menos para o meu padrão. Então, acho que é ideal para uma data especial, aniversário de namoro, pedido de casamento, coisas assim. Com toda a certeza torna a ocasião ainda mais especial, se essa for a intenção.
Naga
Endereço: Rua Bandeira Paulista, 385 - Itaim Bibi
Formas de pagamento: todos os cartões
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 19h30 às 23h30
Fone: (11)3167.6049
www.nagayama.com.br