Apesar de Novo Hamburgo ter vários restaurantes que servem sushis, eu sempre vi o Hai de maneira diferente. Não apenas pelo preço, mas também pela reputação (tem gente que só vai lá) e por ele ser o primeiro restaurante de sushi da cidade com essa vibezinha lounge e decoração modernosa.
A foto da fachada eu vou ficar devendo, pois no dia em que fui, caia rios de água lá fora. Então fica aqui mais um pouco do primeiro andar.
O restaurante tem um segundo andar também, com mesas maiores, mas se você optar pelo buffet, tem o inconveniente de ter que descer as escadas toda vez que quiser se servir (por que comer sushi te dá direito a ter preguiça né).
Enfim, acho que já deu pra entender como é. A galera normalmente vai bem arrumada e quando temos que aguardar por uma mesa (o que ocorre com frequência), a espera é feita no deck do lado de fora (é bem hypada também). Todas as vezes que fui lá escolhi a opção buffet, mas esse dia foi diferente. Escolhi pegar leve e pedir direto do cardápio, que é beeem extenso. Tem opções de pratos para quem não gosta de sushi e também, acredito eu, as opções mais diferenciadas e variadas da cidade. O Hai tem opções para quem quer experimentar coisas diferentes, mas não diferentes tipo sushi de pizza, sacou? Mesmo não pedindo do cardápio, nos foi oferecida a tradicional saladinha Sunomono, que eu adoro. E gosto que a de lá sempre tem kani.
Então, já que entrei na onda de variar, escolhi um temaki de shimeji, que eu nunca tinha experimentado.
Admito que o tamanho não era dos maiores, mas era sim super bem recheado, daqueles em que a gente luta para achar o arroz. E a alga? Crocante! Seguindo a linha, mais um temaki de salmão, que é daqueles tem-que-ter.
Também é difícil ficar sem hot. Eles tem uma das melhores variações. Não é aquele tradicional empanado, e sim frito só na massinha de fora, que é chamada de ‘massa de harumaki’, segundo o cardápio. Depois de uma leve confusão, percebi que ‘harumaki’ é rolinho primavera. Serio, é muuuito bom esse hot!
Depois, mais uma porção de niguiri com aquele salmão que levemente teve contato com o maçarico. Eu particularmente não muito sou fã, prefiro o salmão cru mesmo e sem arroz. No caso eu prefiro o sashimi, mas minha amiga ama.
Depois ainda fui dar uma olhada no buffet, só que já era quase meia-noite e ele já estava quase desmontado. Dá pra ter uma noção de tamanho, né? O que posso afirmar é que lá nunca tem ruim de pegar sushi com alcaparra, presunto ou tomate (sim, já vi isso). Eles mantêm os clássicos com uma pegada inovadora.
Enfim, a conta não deu muito menos se tivéssemos optado pelo buffet, contando as bebidas (quatro águas), três temakis, duas porções de hot, mais uma de niguiri e mais os 10%. Tudo deu R$ 170 reais. É o mais caro da cidade, mas compensa!
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Hai: o sushi chique da cidade
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