O músico e compositor Rubens Antônio da Silva, o Caçulinha, morreu aos 86 anos na madrugada desta segunda-feira (5). O óbito foi informado nas redes sociais do artista.
"Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte", diz o comunicado.
De acordo com o portal g1, Caçulinha estava internado havia cerca de 10 dias, recuperando-se de um infarto.
O artista ganhou popularidade por suas participações no programa Domingão do Faustão, produzindo a trilha sonora ao vivo. Ela ainda comandava a trilha em Sai de Baixo, programa de humor apresentado ao vivo de um teatro.
A despedida será na Capela do Cemitério São Paulo, na capital paulista, às 11h desta segunda. O sepultamento está previsto para ocorrer às 16h.
Rubens Antônio da Silva nasceu em 1938, em São Paulo. O pai, Mariano da Silva, era compositor e formava uma dupla sertaneja com o irmão, Caçula. Posteriormente, ele passou a tocar com o filho, que ganhou o apelido de Caçulinha por conta do tio.
O artista tinha o chamado ouvido absoluto, o que permitia a ele identificar e reproduzir qualquer nota musical mesmo quando não tinha um tom de referência. Ele tocava diferentes instrumentos, como piano, violão e escaleta.
Ao longo da carreira, o músico acompanhou grandes artistas da música brasileira como Elis Regina, Jair Rodrigues, Luiz Gonzaga, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, João Gilberto, Simonal, Dominguinhos, Gonzaguinha, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Milton Nascimento.
Antes da parceria com Faustão, esteve em outros programas de TV como Raul Gil, Ratinho, Os Trapalhões, Balão Mágico, A Praça é Nossa, Esta noite se improvisa, Clube do Bolinha, Almoço com as Estrelas e Perdidos na Noite.