Em 1993, Renascer foi um marco na telinha, mas também impactou negativamente a vida de alguns atores. Foi o caso de Adriana Esteves, que interpretou Mariana, personagem controversa e cheia de mistérios. A recepção do público não foi boa, e a personagem foi mais rejeitada do que os vilões da história.
A crítica também não poupou a então jovem atriz, cuja atuação não agradou. Adriana sentiu o baque e chegou a entrar em depressão após a novela, ficando alguns anos afastada da carreira.
Corta para a 2024. Na releitura de Renascer, temos uma nova Mariana, desta vez a cargo de Theresa Fonseca. A quase-vilã ganhou outras nuances, deixa de ter ares de ninfeta sedutora e passa a ser mais “adulta”, ainda que com as mesmas intenções duvidosas. Theresa sabe que tem em mãos uma personagem controversa, mas não se intimida. Em cena, mostra maturidade e imprime toda a ambiguidade de que Mariana precisa. Ao mesmo tempo em que se emociona com o tratamento de seu “painho”, mostra que sabe o terreno em que está pisando. A moça está dividida entre o encantamento por José Inocêncio (Marcos Palmeira) e a vingança pela morte de seu avô Belarmino (Antonio Calloni).
Críticas
O que não muda da primeira versão da novela para esta é a rejeição do público. Ouvi muita gente dizer “eu odeio a Mariana” ou “tô com ranço”. Nas redes sociais, o público não se conforma que o coronel tenha sucumbido tão fácil à jovem e “traído” Maria Santa (Duda Santos). Uma coisa é certa: Mariana está na boca do povo, para o bem ou para o mal.