Anunciado no time Pipoca do BBB 23, Ricardo tem 30 anos e é biomédico. Natural da capital do Sergipe, mora atualmente em Ribeirão Preto, São Paulo, onde trabalha atendendo moradores de periferia com exames de emergência.
À Globo, ele contou que, quando criança, precisou lidar com uma difícil virada na vida financeira de sua família. Depois disso, conquistou uma bolsa de estudos no melhor colégio de sua cidade, por conta do talento para o handebol e o futebol.
Também por meio do esporte, mais tarde, se tornou bolsista na faculdade de Ribeirão Preto e disse que se orgulha de ter saído de casa apenas com a passagem de ida para o Sudeste. E foi por lá também que fez seu mestrado.
Hoje, Ricardo sonha cursar Medicina e se especializar em Geriatria:
— Quero atender e cuidar de idosos como o meu pai.
Em relação à sua personalidade, o biomédico diz que é bastante agitado desde criança.
— Já viajei escondido da minha mãe, fugia para o manguezal para catar caranguejo, já fui expulso do colégio...
Ele conta que já sofreu preconceito racial, mas não deixa passar barato. Diz que é uma pessoa sincera e sem filtros, mas que, por sempre acreditar nas pessoas, acaba se frustrando. Também entrega que não costuma dar o braço a torcer tão facilmente.
— Sou respeitador, educado e aguerrido. Vou até o final — garante.
Ricardo acredita que o fato de ser chato com limpeza pode atrapalhá-lo no BBB, mas pretende se dedicar muito nas provas para ir o mais longe possível. Como jogador, diz que "respira competição".
— Em jogo sempre dei o sangue e tenho estratégia até para ganhar no par ou ímpar — destaca ele, que tem como principal meta o prêmio do Big Brother Brasil.