The Witcher: A Origem, spin-off da série The Witcher, não tem Geralt de Rívia (e Henry Cavill). Na verdade, não tem nem witchers, ou humanos magos com habilidades especiais para caçar monstros. A minissérie em quatro episódios, que estreou no domingo (25), na Netflix, se passa 1,2 mil anos antes dos eventos da produção original. Comandada por Déclan de Barra, a obra conta os eventos que levaram à Conjunção de Esferas, uma fusão entre realidades e mundos paralelos que forçou a convivência entre elfos, humanos e monstros e alterou a paisagem e a configuração do Continente, além de provocar a criação do primeiro protótipo de witcher.
No mundo da série, o Continente, vivem apenas os elfos — e alguns anões. Aqui, em vez de serem uma minoria colonizada, os elfos são os colonizadores e vivem o auge de sua civilização, dividida em três reinos em guerra. Cada um é protegido por um grupo diferente: Clã dos Cães, dos Corvos e das Serpentes.
A história começa com o encontro de dois membros afastados de seus clãs. Fjall (Laurence O'Fuarain), dos Cães, foi banido depois de ter um caso com a princesa Merwyn (Mirren Mack).
— Ele carrega o peso da culpa e da vergonha — disse O'Fuarain em entrevista ao Estadão na CCXP, em São Paulo.
Éile (Sophia Brown) abandonou a vida de guerreira e tornou-se barda.
— Ela sente tudo profundamente, é impulsiva e radical — disse a atriz no mesmo evento.
O destino coloca um no caminho do outro — e no início eles vão se detestar. Mas depois se unem para derrotar a princesa, que dá um golpe de Estado com a ajuda do mago Balor (Lenny Henry), que dizima os outros reinos ao fabricar um monstro.
O único personagem de The Witcher a aparecer é Jaskier (Joey Batey), o bardo convocado por Seanchai (Minnie Driver), que serve como historiador e narrador na cultura gaélica, para "cantar uma história de volta à vida".
— Aqui é um personagem mais fraco, que ainda está se descobrindo — disse Batey.