É hora de saudar Verônica, mais uma vez. A série nacional Bom Dia, Verônica, estrelada pela gaúcha Tainá Müller, retornou nesta quarta-feira (3) à Netflix para sua segunda temporada.
O centro da produção — inspirada no romance homônimo de Ilana Casoy e Raphael Montes — segue na personagem-título, uma escrivã da Delegacia de Homicídios de São Paulo. Mas há algumas diferenças, é claro: dada como morta ao final da primeira fase, ela retorna com cabelo pintado e uma identidade falsa, pronta para desvendar os últimos mistérios de uma sinistra seita religiosa.
E se na primeira safra de episódios Verônica deu o que falar ao trazer à tona o tema da violência doméstica, agora ela promete suscitar ainda mais discussões, com a trama se voltando à violência sexual.
Em uma triste coincidência, coube a Klara Castanho, que recentemente revelou ter sido ela mesma vítima de um estupro, estar diretamente ligada a essa subtrama. A atriz interpreta Ângela na série, a filha do líder religioso Matias (Reynaldo Gianecchini), que abusa sexualmente tanto de suas fiéis quanto de sua própria família.
Após portais de entretenimento especularem que a produtora Zola ou a própria Netflix poderiam cortar ou reeditar as cenas com a artista, a colunista da Folha de S.Paulo Cristina Padiglione confirmou que a versão original foi mantida.
Críticas preliminares, até o momento, garantem que foi a decisão correta, com inúmeros elogios à performance da jovem atriz. Nas suas redes sociais, Klara afirmou em vídeo que a personagem foi muito importante para ela e revelou que espera que o público também goste de Ângela. “Todo meu amor e coração nesse projeto”, completou, em uma publicação.