O jogo da discórdia mexeu com a relação entre Eliezer e Natália no BBB 22. Durante a dinâmica, a mineira preferiu mandar o affair, em vez de Jessilane, direto para o castigo do monstro. Logo depois da despedida de Tadeu Schmidt, o designer, que é o atual líder da casa, ficou revoltado.
— Inacreditável — esbravejou, na cozinha.
Jessilane, que estava no local, tentou apaziguar. Enquanto isso, Natália chorava no quarto.
— Isso era pra ter criado indisposição no outro grupo e tá criando na gente, que já somos os menos favorecidos. Somos em menor quantidade, então não vamos deixar isso acontecer. Entende? Eu sei como você tá se sentindo — disse Jessi ao brother.
— Eu passei o programa inteiro sendo monstro, a primeira vez que eu sou líder, é dois dias de liderança. E ela manda eu pro monstro?! Não era um voto em você, não ia tirar você da casa, não era um voto pra mandar pro paredão, não era um voto pra passar fome (...) Inacreditável — reclamou o designer.
Jessi tentou dizer que Natália explicou seu ponto de vista, de que não enviaria a bióloga pois ela estava abalada com a eliminação de Linn da Quebrada, mas Eli gesticulou com indignação. Vale lembrar que o castigo não teve punição de estalecas nem mandou o brother para a xepa.
— Se acalme — pediu a professora de biologia.
— Por isso não quero falar. Não quero ficar próximo. Foi a escolha dela, ela fez a escolha dela. Eu sou um otário, é isso que eu sou. Um otário. Não aprendo.
Em seguida, respirando fundo, Eli buscou a fantasia de monstro na despensa: um chapéu de polvo. Ao voltar para a cozinha, Gustavo comentou a situação.
— É, faltou tato — opinou o ex-morador da casa de vidro.
— Agora quer vir se explicar? Se explicar é o caralh*! — falou Eliezer.
Porta na cara
Depois, Natália tentou ir atrás de Eliezer para conversar, mas ele não aceitou e fechou a porta do quarto do líder na cara dela.
— Só quero que você me ouça. Só quero que você me escute — pediu a designer de unhas.
— Não quero falar hoje, não quero falar — respondeu o brother.
— Eu quero ficar com você no monstro — disse ela.
— "Quer ficar comigo no monstro". Ficar o caralh* — debochou Eliezer.
— Não fala assim — insistiu a sister.
— Dá licença — avisou ele, fechando a porta.
— Então tá, depois não reclama — rebateu Nat.
Conselho de Scooby
Em outro momento, Pedro Scooby tentou colocar panos quentes no atrito entre o casal. A Eli, ele pediu compreensão e contou algo que presenciou antes do jogo da discórdia.
— Tem uma parada, que eu não tenho que me meter, mas vou te falar... Você soube o que aconteceu antes? O que estava acontecendo é que elas choraram juntas — explicou, sobre Jessi e Natália.
— Mas não explica a parada... — rebateu Eliezer.
— Eu sei, mas estou falando assim, tentando entender a cabeça dela, o motivo dela ter feito isso, entendeu? Só estou te falando assim... Não tenho nada a ver com isso — pontuou o surfista.
— É sobre expectativa, mano — comentou o fluminense.
— Eu só estou falando que pode ter sido até errado e tal, mas não foi uma coisa sem motivo nenhum. Eu vi o quanto a Jessi estava abalada, a Jessi chorou com ela... — finalizou Scooby.
Enquanto isso...
Mais cedo, chorando sozinha no quarto lollipop, Natália desabafou sobre seu ponto de vista.
— Não quis ser egoísta. (...) Não adianta, tudo que eu faço, eu sou errada. Tudo — falou a sister, sob as cobertas. — Nossa, tô muito esgotada. Muito, muito. De certa forma, se eu sair amanhã, vai ser até melhor.
Mais tarde, ela foi conversar com Jessilane.
— Eu não tenho mais emocional. No momento que eu estou muito mal, que eu preciso tanto de alguém, precisando tanto de apoio... Acontece isso? — lamentou Natália, que está no paredão.
Ela continuou:
— Eu esperava que ele fosse reagir de outra forma, do fundo do meu coração. Não esperava que ele reagisse assim. Esperava que ele ao menos fosse me ouvir. Beleza, está chateado? Tá. E aí me dá as costas? Fica com as pessoas que estão torcendo para eu sair?
Jessilane, então, tentou consolar a amiga:
— Em algum momento ele vai se acalmar e se você tiver calma também, vocês vão conversar.
Em seguida, Nat foi conversar com Scooby. Ela explicou sua decisão de botá-lo no monstro:
— Ele está mais estruturado emocionalmente e não perderia seus privilégios como líder, por isso escolhi ele. A Jessi ficou chorando o dia inteiro do meu lado, o dia inteiro triste. Vou pegar o treco e dar pra ela sabendo que isso mexe com o psicológico da pessoa?
"Falta de tato"
Já Arthur deixou clara sua opinião sobre a briga do casal. Isso ocorreu quando Eli entrou no quarto grunge, onde estava o ator com seus aliados. Ao vê-lo entrar no quarto com a fantasia do monstro, Scooby caiu na risada:
— Eu tô rindo de você de polvo, não tô rindo da sua desgraça — disse o surfista.
— Eu tô rindo da situação porque pra mim foi falta de tato total, irmão. Desculpa — disparou Arthur.
— Não tem explicação —respondeu o designer. — Eu tô muito possesso, muito irritado.
— Pelo menos você não sai do quarto nem do Vip — ponderou o marido de Maíra Cardi.
"Agora quer cobrar?"
Já Scooby parece estar mais do lado de Natália do que do de Eli.
— É errado e tal, mas eu entendi o pensamento da Nat. É compreensível, teve motivos — falou, a Gustavo.
O paranaense concordou, mas lembrou a formação de paredão em que Eliezer não foi salvo pela mineira:
— Menos de uma semana depois ela bota no monstro. Ele vai pensar que não está valendo nada mesmo.
— Não estou defendendo, mas o moleque até então nunca tinha comprado a bronca de estar com ela e agora quer cobrar? — afirmou o carioca.
— Comprou quando precisou. Ela falou que não ia votar em mim e votou. Para salvar ele — acrescentou Gustavo.
Acampamento de Jessi
E a madrugada não foi nada fácil para Jessilane. No jogo da discórdia, ela foi escolhida por Eliezer para enfrentar o acampamento BBB, no qual deverá morar na área externa e entrar na casa somente para atender suas necessidades básicas — comer e banhar-se também são atividades que devem ser feitas no jardim.
A sister ganhou um saco de dormir e ficou deitada no gramado, ao lado de uma cadeira e uma mesa com alguns itens básicos. Antes de dormir, Scooby e Gustavo foram brincar com ela. O surfista assoviou perto dela, que se assustou.
— Ai, Pedro! Misericórdia!
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