Gloria Maria relembrou a famosa reportagem em que precisou usar maconha na Jamaica, em 2016, durante uma participação no programa Altas Horas no último sábado (5). No bate-papo, a jornalista explicou que não foi enganada e que sabia do que se tratava.
— Não fui enganada, sabia que era a coisa jamaicana... Que todo mundo sabe... Quer dizer, era só uma questão de traduzir pro português, o intérprete não ia saber. Talvez tenha enganado o intérprete. Mas Jamaica é Jamaica, né — comentou, aos risos.
O assunto sobre viagens internacionais começou quando Serginho Groisman questionou se a comunicadora já teve algum problema com os intérpretes que a ajudavam nas reportagens. Antes de mencionar o episódio da maconha, Gloria negou e contou outra história.
— Não, nunca aconteceu. Porque a gente faz um trabalho rigoroso pra conseguir. Teve uma vez no Irã, que é um país que todo mundo acha que é muito sério, muito rigoroso. A gente foi pra um deserto que fazia até 70 graus e ele falou que não trouxe água, o cara traduzindo. Aí o cara pegou uma garrafa que era tipo a cachaça deles "olha, mas eu trouxe isso aqui", que era proibido — lembrou.
A ocasião em que Gloria usou maconha foi em uma reportagem produzida para o Globo Repórter. Na matéria, a jornalista visitou uma tribo rastafári, a fim de mostrar mais de sua cultura, e terminou experimentando a "ganja", nome dado para a maconha na Jamaica. No país, o uso da substância é permitido para fins religiosos.
A cena de Gloria Maria experimentando a droga logo viralizou nas redes sociais. Em 2020, ela já havia dado mais detalhes sobre como foi a ocasião:
— Fumei aquele negócio na mais radical e pura comunidade rastafári da Jamaica. Nós negociamos três meses, assinamos um papel dizendo que a gente respeitaria todos os regulamentos, inclusive rezar na entrada e fumar na saída. Depois que a gente saiu de lá, ficamos na recepção do hotel por umas cinco, seis horas, sem conseguir voltar para o quarto. Ninguém sabia onde estava. Até hoje, não sei se voltei.