Cris Silva encerra neste sábado a segunda temporada do Posso Entrar?, na RBS TV, com um misto de nostalgia e alegria pelo dever cumprido. O desafio de colocar no ar um programa em plena pandemia de coronavírus foi vencido com sucesso, por isso, a comunicadora tem motivos de sobra para celebrar. Agora, é pensar em novidades para a terceira temporada. Sim, Cris não para. E promete:
– Tenho planos bem ousados, mas nada que possa ser dito, porque ainda não passam de planos. Mas já estou com o olho lá na frente.
Em bate-papo descontraído, a apresentadora conta como foi desafiador e emocionante gravar neste período, comemora o retorno positivo do público e fala sobre a esperança de um mundo melhor depois da pandemia.
Retorno positivo dos telespectadores
Distanciamento, máscaras e muito álcool gel. O retorno aos estúdios da RBS TV para a segunda temporada do Posso Entrar? foi repleto de cuidados. Talvez por isso, a gravação do último episódio tenha sido tão emocionante para a equipe:
– A gente ficou se olhando, e batemos palmas. Depois, todo mundo sentou e falou um pouco sobre essa temporada e o quanto cada um aprendeu com ela.
Companhia e alento
Do lado de cá da telinha, os telespectadores receberam mais uma temporada cheia de emoção e histórias inspiradoras. Cris conta que seu programa acabou sendo uma companhia e um alento para muita gente.
— Foi especial, porque estava todo mundo precisando conversar, falar sobre a vida. É um momento de incerteza, solidão e de muita capacidade de transformação. O Posso Entrar? foi isso: um espelho da vida e da realidade de muitas pessoas. Conseguimos mostrar a invenção, a criatividade, o jeito que cada um deu de tentar superar as dificuldades emocionais e financeiras que vieram com a pandemia — conta.
Carinho da galera
O resultado veio sob a forma de mensagens de quem acompanhou os episódios.
— A repercussão foi espetacular: mensagens, comentários em posts, tudo muito carinhoso, mensagens longas de pessoas que realmente notaram uma mudança, que o programa fazia sentido na vida delas, que se emocionavam muito. Essa é a essência do Posso Entrar?, continuar contando essas histórias, emocionando e inspirando as pessoas. São histórias com as quais a gente se identifica, vibra, chora e dá risada — afirma Cris, que completa:
— Tivemos também muita interatividade através da Live da Cris, que foi uma novidade dessa temporada. Por meio do Instagram, eu conhecia pessoas e suas histórias. Foi um momento de muita diversão e emoção.
Tão desafiador quanto gravar em meio à pandemia foi entreter um pequeno em casa durante o período de isolamento social. A mãezona precisou se reinventar para manter ocupado o filho Matheus, dois anos:
— O Matheus é superativo! Mas, graças a Deus, temos um patiozinho em casa, onde a gente procura fazer atividades com ele, como pintura, futebol, quebra-cabeça. Muito jogo e pouca tela: essa é a ordem lá na minha casa, a gente inventa. É muito desgastante, tem que ter uma criatividade grande, mas quanto menos tela, melhor.
Fé no que virá
Como diz um trecho da famosa música de Roberto Carlos, "daqui pra frente, tudo vai ser diferente". Cris acredita que a humanidade pode mostrar mudanças positivas no período pós-pandemia.
— De um modo geral, eu acredito que o cuidado com a gente e com os outros deveria ser levado adiante, em todos os sentidos. Não só como a gente viu no início da pandemia, que as pessoas se ajudavam, mas para sempre. Às vezes, tem um "boom" de solidariedade, depois isso, passa, e cada um vive a sua vida, esquecendo dos outros. Eu queria que se perpetuasse essa empatia, solidariedade, esse cuidado que a gente tem com as nossas coisas e com as pessoas que estão ao nosso redor — diz.
Um pé no presente e outro no futuro, assim é Cris quando pensa em uma terceira temporada do Posso Entrar?. Mas ela faz mistério:
— Obviamente, já tenho planos para a terceira temporada, planos bem ousados, mas nada que possa ser dito, porque não passam de planos. Já estou com o olho lá na frente.