Neste sábado (5), às 14h, na RBS TV, estreia a segunda temporada de um programa que conquistou o coração dos gaúchos: Posso Entrar?. Sob o comando de Cris Silva, a atração ganha uma adaptação ao longo dos 10 episódios semanais.
Por conta da pandemia, Cris não entrará na casa dos telespectadores, mas receberá virtualmente diversos convidados a cada programa. Os episódios serão focados em um tema, com histórias que se amarram ao assunto de cada edição. A proposta é trazer narrativas positivas, com pessoas que estão se reinventando durante a pandemia, além de outros temas que tragam leveza e esperança ao público.
— Busquei um formato dinâmico, moderno, que atenderá toda aquela essência do Posso Entrar?: emocionante, divertido, de conhecer histórias das pessoas — afirma Cris.
Ela vai ancorar o programa direto dos estúdios da RBS TV, num cenário que simula uma casa, local em que as pessoas mais têm ficado nesse período. A decoração terá quadros de artistas gaúchos indicados pelo público. E as músicas utilizadas como trilha do programa serão todas de artistas do Estado:
— Foi um pedido meu. É uma forma de ajuda, que a música deles toque na TV. Ainda mais que sou casada com um músico (Paulo Inchauspe). Vejo toda a peleia que estão passando.
O público pode ficar ligado nos perfis do Instagram da Cris (@realcris.silva) e da RBS TV (@RBSTV) e nas chamadas ao longo da programação. Ela pedirá depoimentos relacionados ao tema da semana. O vídeo tem de ser gravado na horizontal, com duração máxima de um minuto e meio, e enviado pelo WhatsApp (51) 9-9388-5555.
Confira entrevista com Cris Silva:
Como foi organizar sua rotina doméstica em meios às gravações do programa?
Consegui me organizar um pouco antes, pois a demanda de trabalho diminuiu bastante. Se estivéssemos fora da pandemia, eu teria, além do rádio, da TV e da coluna no Diário Gaúcho, uma série de eventos. Tem um trabalho muito grande que antecede a gravação, as pesquisas, achar um formato para o programa. Nesta temporada, a decisão do formato foi o que levou mais tempo.
E a experiência de gravar a segunda temporada em plena pandemia?
Estávamos formatando o programa, em março, quando começou a pandemia. Ali, ligamos o sinal amarelo, falei que tínhamos que ir atrás de um formato novo. As pessoas ficam felizes de saber que vão participar. Quando a câmera é aberta, é como se estivesse se abrindo a porta de casa. Mas não tem mais aquele abraço, eu gosto de estar junto, mesmo. Tento diminuir a distância através das dinâmicas e das coisas que vamos fazendo dentro do Posso Entrar?. Acho que vai funcionar, gosto de gente, de estar perto. Menos mal que essa pandemia veio em um momento no qual a gente tem recursos, como as redes sociais. Temos tecnologia que nos aproxima.
Aumentou a interação com as pessoas, mandaram mais vídeos?
Senti que as pessoas estão com necessidade de falar, uma ansiedade de viver, de participar, de estar junto com os outros. Aquele sentimento de querer estar junto com a família, no trabalho, em uma viagem, mas não conseguir, sabe? Noto que as pessoas estão enviando muito mais vídeos, tanto que tivemos recorde de recebidos pelo WhatsApp da RBS TV. Não sei se é porque realmente gostam do programa, entenderam seu funcionamento e se engajaram ou se é pelo momento que estamos vivendo. Mas estamos muito felizes por receber esse carinho do público. Acho que será muito legal, é mais uma forma para que as pessoas aliviem o estresse, saber o que os outros estão fazendo neste momento de pandemia.
E que histórias você pode nos adiantar?
Nesta temporada, teremos em cada episódio um tema diferente. Teremos famílias participando. Todos os temas têm como pano de fundo a pandemia, não posso não falar disso, pois é um momento novo que estamos vivendo todos nós. Posso adiantar que, em todo final de episódio, colocamos erros de gravações, que estão ótimos (risos)! Vamos perceber que é muito mais fácil que a gente passe por isso tudo juntos, tendo empatia, entendendo as dificuldades dos outros. Será uma temporada divertida, de muita identificação, de muito mais interatividade, mesmo no distanciamento. Teremos sempre uma pessoa famosa, com reconhecimento nacional.
Qual seu sentimento ao ver um programa local ganhar uma segunda temporada?
Fico numa felicidade sem fim, numa alegria. Isso me dá a certeza de que o nosso projeto está sendo vitorioso. Esse programa é feito com todo o carinho do mundo. Quando me emociono, me emociono de verdade, a gente chora sabendo da história das pessoas. Mas também tem diversão.