Após dois meses de pesquisas e ensaios, a sétima temporada do Desafio Farroupilha chega ao fim neste sábado (1º), no Jornal do Almoço (RBS TV, às 12h) com uma homenagem aos profissionais da saúde que lutam contra a pandemia.
Gravada individualmente pelos dançarinos de quatro CTGs e com cenários criados em computador pela escola de efeitos visuais Gracom, a dança, inspirada na história desses trabalhadores, será apresentada no pátio da sede do Grupo Hospitalar Conceição. Para a gravação, o prédio foi todo iluminado e recebeu a visita do caminhão do projeto Música a Domicílio, de Marau.
No palco, a dupla César Oliveira & Rogério Melo anuncia a apresentação do vídeo da dança diante de uma plateia formada por profissionais da saúde do Conceição, entre as quais Pâmela e Priscila. Principais personagens do especial, elas descobriram que eram irmãs durante um treinamento para a pandemia. O último capítulo do reality deve revelar uma grande surpresa ao público, relacionada à história das irmãs.
— As histórias da Pâmela e da Priscila estão entre as mais lindas da pandemia. Mostram que pode haver alegria num momento de perdas e tristeza — afirma César Oliveira.
Tecnologia
Para Rogério Melo, o desafio seguiu a tendência mundial de adaptação a uma nova realidade:
— Produzir uma dança ensaiada um a um, e depois criar uma coreografia como se todos os artistas estivessem gravando juntos, realmente, foi o maior desafio da história do nosso projeto.
Para chegar ao resultado que será apresentado neste sábado, os coordenadores do Desafio Farroupilha passaram por várias etapas. Primeiro, eles pesquisaram a história dos profissionais, realizando várias entrevistas. Depois, roteirizaram a coreografia e encomendaram uma música para servir de pano de fundo, tarefa que coube a Rogério Melo e ao compositor Anomar Danúbio Vieira.
A partir da música, os cenários foram sendo criados pela escola de efeitos especiais, e os dançarinos inseridos nessa dança, um a um, foram dando a aparência de uma apresentação coletiva. Só eram autorizados a formar pares casais que residiam na mesma casa. Os demais gravaram suas participações individualmente. Para os ensaios, a tecnologia ajudou.
— Eu e os demais instrutores ficávamos diante do computador e os dançarinos, de suas casas, repetiam os movimentos. Foi uma experiência desafiadora e muito gratificante — resume o diretor de coreografia do especial, Juarez Paiva.
A história das irmãs Pâmela e Priscila também será contada em uma reportagem da RBS TV, que será exibida no Fantástico deste domingo (2).