A festa de lançamento de A Força do Querer, próxima novela das nove da TV Globo, ocorreu no Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira. Mas a ambientação fez com que os convidados se sentissem em Belém, onde a equipe gravou, em janeiro e fevereiro.
A começar pela escultura símbolo do luxuoso hotel Grand Meliá Nacional, que recebeu o evento: Sereia, de Alfredo Ceschiatti, remetia à Ritinha, personagem de Isis Valverde na trama. A imersão na cultura paraense também incluiu uma projeção mapeada, na piscina do hotel, com elementos que remetem ao universo da novela, como conchas, escamas e estrelas, além de comidas e bebidas típicas do norte e de uma apresentação de carimbó, um dos ritmos populares da região Norte do Brasil.
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Com a assinatura de dois profissionais premiados com o Emmy Internacional – considerado o Oscar da televisão –, o diretor Rogério Gomes (por Império, em 2015) e a autora Gloria Perez (por Caminho das Índias, em 2009), a novela das nove, que estreia no dia 3 de abril, promete mostrar ao público assuntos até então pouco debatidos na televisão, como identidade de gênero, vício em jogo, preconceitos como o machismo e gordofobia, e até a falta de comunicação em uma família.
Esta, aliás, é uma espécie de marca das tramas de Gloria, que já falou sobre crianças desaparecidas, alcoolismo e clonagem. Ela afirma, porém, que nada acontece de propósito:
– Falo das coisas que me preocupam. As causas que eu ponho nas minhas novelas são aqueles assuntos que, no momento, eu queria pensar sobre eles e acredito que deveriam ser debatidos.
Com nomes como Isis Valverde, Paolla Oliveira, Marco Pigossi, Lilia Cabral, Tonico Pereira, Juliana Paes e Edson Celulari no elenco, A Força do Querer também vai ter uma estreante em novelas em um papel de destaque. Carol Duarte será Ivana, jovem criada para ser elegante e feminina como a mãe, Joyce (Maria Fernanda Cândido), que não se reconhece em seu corpo e vai enfrentar uma série de desafios e preconceitos, a começar pela própria família.
– A personagem, de fato, tem uma importância grande para a novela. Assim que iniciei os testes, comecei a estudar e entender. Até agora, continuo mergulhando nesta questão. Vi muitos vídeos de pessoas fazendo a transição, relatando os seus cotidianos, li vários livros e filmes para construir uma pluralidade interessante para a Ivana. Eu sinto uma responsabilidade e um respeito muito grande pelo tema. No mínimo, eu tenho que estudar muito – conta Carol.
A repórter viajou a convite da TV Globo
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