O ano vai chegando ao fim, é o momento de fazer um balanço e perceber o quanto foi difícil em tantos sentidos. Na teledramaturgia, é impossível pensar em 2016 e não lembrar das perdas que abalaram o mundo artístico e milhões de fãs pelo país.
Mas se a vida real foi tão dura, a ficção tentou amenizar um pouco os problemas. Logo no início do ano, Além do Tempo chegou ao fim com uma mensagem de amor, perdão e recomeço. Com o romance de Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso), o público se emocionou, torceu, chorou e teve a certeza de que existem sentimentos que ultrapassam o tempo.
Em seguida, veio Êta Mundo Bom, a trama de Walcyr Carrasco repleta de otimismo e mensagens positivas. Candinho (Sérgio Guizé) ensinou a todos nós que "tudo o que acontece de ruim é pra melhorar". Esperamos que isso se concretize em 2017!
No horário das 19h, o saudosismo tomou conta de muita gente com Haja Coração, um remake de Sassaricando totalmente repaginado. Apesar das alterações, o sucesso foi o mesmo e os telespectadores se divertiram com a nova Tancinha (Mariana Ximenes), mesmo "toda divididinha".
Velho Chico ficará marcada na memória dos brasileiros, infelizmente por motivos tristes. Além da perda de Umberto Magnani no início da trama, a trágica morte de Domingos Montagner, justamente nas águas do rio que banhava a história dos personagens, foi um golpe para todos. A vida real acabou sendo mais cruel do que a ficção.
Foi um ano também de boas produções em outros horários menos "nobres". Liberdade, Liberdade, Justiça e Nada Será como Antes mantiveram o nível de excelência do horário das 23h, provando que é possível ousar e surpreender nos finais de noite.
"Óxente, my God", que ano movimentado! Esperamos um 2017 com menos sobressaltos, mas de muito sucesso na telinha e fora dela.