Carol Portaluppi, 22 anos, é golaço na certa quando se fala em popularidade – tanto que virou celebridade nas redes sociais. E, quando junta o assunto futebol, então, a torcida vai ao delírio!
Fã incondicional do pai, o técnico do Tricolor, Renato Portaluppi, Carol deve vir a Porto Alegre no dia 2 de novembro, para assistir a Grêmio x Cruzeiro, na Arena, pela Copa do Brasil.
Nesta entrevista exclusiva, por telefone, do Rio de Janeiro, ela elogia a gauchada sem restrições.
– É um povo muito simpático, e o meu pai se sente em casa. Me sinto abraçada. Até pelos torcedores do Inter – declara a estudante de Jornalismo, torcedora do Fluminense, que arrisca um placar para o Gre-Nal deste domingo, 23.
Aqui Entre Nós – Foi a tua mãe (a jornalista Carla Cavalcanti) quem te influenciou para ser jornalista?
Carol Portaluppi – Indiretamente, sim. Estou no sétimo período (semestre), fui repórter do Pânico com 16 anos, o que foi decisivo neste sentido. E trabalhei na rádio Mix, em um programa esportivo. Acompanhava ela indo trabalhar e o meu pai no contato com a imprensa. Foi natural.
Aqui – Teu pai mora contigo quando está no Rio?
Carol – Agora, há menos de um ano, tô morando sozinha! Mas bem perto, só com uns cinco prédios separando a gente, e a minha mãe mora com umas três quadras de diferença de mim, todos entre Leblon e Ipanema. Meu pai não iria deixar se não fosse tão perto (risos).
Aqui – Ele sente muita falta de ti?
Carol – Sim, e eu também, ele não tem outro filho, é muito apegado comigo. Vai ficando mais velho e mais carente (risos). Pra ele, é mais complicado porque está morando em hotel, em Porto Alegre.
Aqui – Mas vocês se falam direto por WhatsApp, por exemplo?
Carol – (risos) Sabe que o meu pai não sabe mexer nessas coisas (risos)? Ele não tem nada, Facebook, Whats... Cheguei a colocar uma pilha e dei um celular com touch (screen, toque de tela), mas não conseguiu mexer de jeito nenhum! E quando tenho de enviar mensagem, mando em "caps lock" (em letra maiúscula) porque ele não enxerga direito (risos). Ele vai me matar! Brinco com ele: "Pai, tu sabe que eu não dou muita entrevista, mas, quando eu falo, eu te queimo (risos)"!
Aqui – Como futura jornalista, serias repórter da área de esporte?
Carol – Não descarto. Uso o meu pai de cobaia em vários trabalhos pra faculdade.
Aqui – E tem alguma pergunta que tu gostarias que te fizessem mais?
Carol – Sempre vem a história do ciúme, mas não perguntam sobre a nossa parceria, a gente tem essa coisa de família diferente. Ele sempre quis um menino. Uma vez, deu uma entrevista dizendo: "Se for menino, vai pular a cerca comigo. Se for menina, vai ser freira". Ele queria um menino, mas aí veio uma menina. A gente faz embaixadinha juntos, pega praia, joga bola, vamos no barzinho, e ele me ensina umas malandragens.
Aqui – E o que tu gostas de Porto Alegre?
Carol – Chimarrão, sempre gosto de tomar, e tem umas bolinhas roxas de uma sobremesa que tem muito aí. A minha madrasta (Maristela Bavaresco) faz, eu amo!
Aqui – Sagu?
Carol – Isso, sagu! Aproveito para comer no hotel quando vou pra aí e peço pra levarem pra mim no quarto. Adoro comer! E churrasco, o pai faz bastante aqui (no Rio). Mas aí todo mundo sempre convida para comer churrasco, né?
Aqui – Como é a tua relação com torcedores e fãs gaúchos que te seguem nas redes sociais?
Carol – Eu gosto muito daí. É um povo simpático, e o meu pai se sente em casa aí. Me sinto abraçada. Até pelos torcedores do Inter. Por incrível que pareça, as pessoas não faltam com respeito. Obviamente, pelo Grêmio, tem um carinho especial, e os gremistas me mandam presentes pelos Correios – chaveiro, ursinhos, perfumes...
Aqui – Teu pai não interfere nas tuas redes sociais, do tipo "Carol, pega leve", por tu colocares fotos tuas toda poderosa, de biquíni.
Carol – Nunca fala nada, ele é de boa, e sou muito bem-resolvida com isso. Eu vou pra praia todos os dias, postar foto de biquíni é o meu dia a dia. Sou praiana, e ele tá acostumado com esse negócio de "sogrão", tadinho (risos). Acho que é o sogro mais desejado do Brasil (risos), com mais candidatos a genro! As pessoas brincam tanto. Ele não gosta muito, mas disfarça.
Aqui – Mas o Renato tem um genro oficial?
Carol – Ah, vou passar essa.
Aqui – Tu namorarias um jogador de futebol?
Carol – Quando a gente gosta, não dá pra controlar. Mas tenho amigos jogadores e vejo o assédio, sei como é a procura das mulheres. Eu sou ciumenta, é muita dor de cabeça! Já tá de bom tamanho ser filha do Renato Portaluppi.
Aqui – Assistes aos jogos do Grêmio?
Carol – Nossa, nessa quarta (Palmeiras x Grêmio, pela Copa do Brasil), quando o meu pai foi expulso, meu pescoço travou, ficou duro, eu gritava, xingava o juiz, até briguei com o síndico que venho me chamar a atenção! Sempre dou um jeito de ver, mesmo se não tenho a partida nos meus canais. O pai diz que eu sou barraqueira (risos), que tem vergonha de mim. Ele fala: "Carol, para com isso!". Mas sou espontânea. Aqui em casa, tem bandeira e milhares de camisetas que o meu pai me deu. Assistimos eu e o Paraíba, um faz-tudo nosso, que fica com um terço na mão. Passo mal (risos).
Aqui – Arrisca um palpite pra este Gre-Nal?
Carol – Ai... Ah, acho que 2 x 0 pro Grêmio.