Uma lágrima pediu passagem quando Gabriella despediu-se do MasterChef Brasil 3, nesta terça-feira, estendendo seu avental na bancada e depositando um beijo no logotipo do programa. Uma lágrima forjada no sentimento de revolta: os jurados erraram – não necessariamente em eliminar a engenheira química de 26 anos, mas em salvar Gleice.
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As duas foram as piores na prova de eliminação, a do macaron. Gabriella não entregou os três doces com cores diferentes – preferiu descartar os que ficaram crus. Gleice entregou, mas os seus estavam, como ela própria admitiu, crus – e incomíveis, segundo o chef Jacquin.
Era difícil decidir quem iria embora? Era.
Mas faltou coerência aos jurados.
Para justificar a saída da Gabriella, Jacquin veio com o papo das regras da prova. Acontece que, no mesmo episódio desta terça, em algum momento da prova do T-Bone, Fogaça ou Paola (desculpem, não me lembro qual foi) disse algo na linha: "O sabor vence". A apresentação pode ser linda, a técnica pode ser admirável, mas se o prato não tiver sabor, não rola.
Gabriella, ao meu ver, tomou a decisão correta ontem: melhor servir o que tem qualidade do que oferecer algo que não ficou bom. Os jurados, insisto, erraram. E erraram pelo pior tipo de motivo em um programa de competição: pena.
Ficou evidente, mais uma vez, a tentativa de preservar ao máximo no MasterChef Gleice, a estudante de 20 anos que comoveu elenco e público ao contar sobre o assassinato de seu irmão. Assim como na prova rápida, que consistia em identificar 15 ingredientes, ficou evidente, mais uma vez, que Gleice não tem o menor domínio de uma cozinha, não tem o menor preparo para esta disputa (diz o sujeito aqui que não se arrisca a fritar um bife).
P.S. 1: Achei o Fogaça passado demais. Exagerou nos palavrões e nas carraspanas.
P.S. 2: Acho que nosso gaúcho está sentindo a pressão. Não foi a primeira vez que começou a prova todo confiante e terminou entre os piores.
P.S. 3: Acho a Paula insuportável.
