Quando anunciou em agosto o projeto de regravar 1989, o músico recebeu a aprovação entusiasmada de Taylor Swift.
"Isso é verdade? Eu vou desmaiar! Demais. Não vou conseguir dormir esta noite nem nunca mais, e vou comemorar esse dia todos os anos como se fosse feriado", escreveu a cantora em sua conta no Twitter.
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Em entrevista à revista NME, Ryan disse que não sabia de onde surgiu a ideia de fazer a sua versão de 1989.
- Estava passando por um período de dificuldade na vida - refletiu.
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Ainda, o cantor admitiu que a regravação tem influências do disco Nebraska, de Bruce Springsteen, de 1982, no qual The Boss gravou faixas acústicas em um estúdio caseiro.
Realmente, 1989 de Ryan Adams transforma as canções pop radiofônicas de Taylor Swift em baladas delicadas e intimistas, lembrando o álbum de Bruce. É como se ele drenasse todas as camadas eletrônicas das músicas da cantora e entregasse faixas country e folk mais cruas e melancólicas, que expõem o quanto Taylor é boa letrista.
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Seguindo o ciclo, 1989 de Ryan Adams já ganhou uma regravação feito por outro artista indie. O cantor Father John Misty publicou na última segunda-feira sua versão de Blank Space, no melhor estilo Velvet Underground. Quem será o próximo?
1989 - De Ryan Adams
Pop, Blue Note, 13 faixas, US$ 9,90 no iTunes e disponível em serviços de streaming.
Cotação: 4
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