Foi com pompa e otimismo que começou a 43ª edição do Festival de Cinema de Gramado. Com presença de autoridades e apresentação da Orquestra Sinfônica da cidade, o evento de inauguração contou com depoimentos empolgados e citações à crise econômica brasileira.
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- Este é um festival histórico que não mostra sinais de desgaste, mas de reconstrução - comemorou o secretário do Audiovisual do Ministério da Cultura, Pola Ribeiro, que ainda exaltou o poder de comunicação com o público que Gramado alcançou, um problema, segundo ele, comum à sétima arte do Brasil.
Durante os mais de 90 minutos que durou a cerimônia, a Orquestra Sinfônica de Gramado apresentou temas de clássicos do cinema, como 007 e Indiana Jones, além de músicas de desenhos animados como Os Simpsons, Flintstones e Pantera Cor-de-Rosa. A execução acabou respaldando o depoimento de Ribeiro, já que o público se mostrou muito receptivo à apresentação.
O secretário da Cultura do Rio Grande do Sul, Victor Hugo, dirigiu-se a quem não conseguiu pisar no tapete vermelho, mas acompanha o festival da plateia. Turistas e gramadenses ouviram do secretário um agradecimento:
- Vocês são o motivo para que a magia do cinema aconteça ali dentro - disse, apontando para o Palácio dos Festivais, onde ocorre a maior parte da programação, e revelando que já pensa na festa de 45 anos do evento, que ocorre em 2017.
Apesar de marcar a abertura oficial do Festival de Gramado, a cerimônia não foi o primeiro acontecimento: na quinta-feira, o Palácio dos Festivais recebeu uma apresentação do Projeto Educavídeo, inciativa de produção cinematográfica de alunos da cidade. Ainda na sexta, há a apresentação do curta paulista BÁ e do longa, também paulista, Que Horas Ela Volta?. O Festival de Gramado tem programação até o dia 15 de outubro, quando serão anunciados os vencedores dos Kikitos.