Nativismo urbano
Natural de Porto Alegre, Renato Borghetti começou a ter contato com a cultura nativista a partir dos CTGs, em especial o 35. O local era quase uma extensão da casa da família, onde os pais costumavam passar as noites e os finais de semana.
O primeiro disco
Borghetti começou a gostar da rotina de shows em Porto Alegre e nos festivais e CTGs do Interior. Para facilitar a vida na estrada, ele decidiu comprar um motor home. Mas havia um empecilho no caminho: como conseguir dinheiro para o veículo? A solução foi gravar um disco. Apadrinhado pelo produtor Ayrton dos Anjos, o Patineti, que se encantou com o som do jovem músico, Gaita Ponto chegou às lojas em maio em 1984 pela RBS Discos, tendo ampla distribuição e boa divulgação em programas de televisão e rádio. Já o lançamento foi no 35 CTG, com um arroz-de-carreteiro. Antes do final do ano, o álbum já havia vendido mais de 100 mil cópias. Borghetti acabou se esquecendo do motor home, mas jamais abandonou a estrada.
A conquista do Brasil
Borghetti não consegue definir a partir de que momento se viu como um artista nacional:
Do jazz ao rock
Respeitado por músicos e pela crítica especializada, Borghetti foi selecionado em 1988 para se apresentar no Free Jazz Festival, no Rio, que tinha atrações como o saxofonista Michael Brecker, o contrabaixista Ron Carter e a cantora Nina Simone.
Carreira Internacional
Já em 1987, Renato Borghetti se apresentou na Alemanha. Mas foi a partir dos anos 2000 que a carreira do músico deu uma guinada internacional. São pelo menos duas longas turnês pela Europa a cada ano, por países onde a gaita é parte integrante da música regional. Nessas andanças, ele já fez shows em Portugal, Áustria, Hungria, Eslovênia, Itália, Inglaterra, Finlândia
Mestre da gaita-ponto
Conheça momentos marcantes da trajetória de Renato Borghetti
Biografia do músico, escrita pelo jornalista Márcio Pinheiro, está em pré-venda
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