O último capítulo de Império (RBS TV, 21h10min) vai ao ar nesta sexta-feira com o autor Aguinaldo Silva prometendo um desfecho diferente do que vazou nos últimos dias e aponta a morte do protagonista José Alfredo (Alexandre Nero).
A produção enfrentou obstáculos como a troca de atrizes no papel de Cora ou cortes em cenas mais quentes - as de Zé Alfredo e sua ninfeta Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa - e histórias polêmicas, como a bissexualidade de Cláudio (José Mayer). Para um folhetim que prometia ser novelão clássico, a trama se mostrou nonsense e apresentou mais de erros do que acertos.
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NÃO DEU CERTO
- Já vi isso: Aguinaldo requentou antigas tramas suas, já contadas em outras novelas. A história de José Alfredo, que saiu do Nordeste e superou a pobreza para virar um milionário que vê sua fortuna ser disputada pelos filhos, é um misto de Maria do Carmo (Susana Vieira), de Senhora do Destino (2004), com Waldomiro Cerqueira (José Wilker), de Suave Veneno (1999). A vilã Cora matou suas vítimas jogando-as da escada tal qual Nazaré Tedesco (Renata Sorrah).
- Vilã que não vingou: Cora foi vendida como a nova grande vilã da TV. Só que não. A personagem não deslanchou nas maldades e, por vezes, caiu para a comédia pastelão. E a culpa não foi das atrizes, mas sim do texto. Além disso, a troca de Drica Moraes por Marjorie Estiano com a história do rejuvenescimento não emplacou.
DEU CERTO
- Lilia e sua Maria: mesmo com um texto não muito bom, Lilia Cabral deu show na novela. Maria Marta foi desde o começo a mulher forte, por vezes megera, que faz tudo pelo bem-estar e pela felicidade da família. Lilia foi o ponto de segurança da trama de Aguinaldo Silva.
- As boas surpresas: Magnólia (Zezé Polessa) e Severo (Tato Gabus Mendes) faziam uma pequena participação no início, até meio chata. Mas a dupla foi crescendo até que se tornou o principal núcleo cômico. Outro que mandou bem foi Paulo Vilhena como o pintor esquizofrênico Salvador.