Escolher um maestro para uma orquestra é como transferência de jogador de futebol, processo eleitoral, loteria, acaso do destino. Há empresários envolvidos, votações entre os músicos, nomes jogados na roda da fortuna, coincidências inexplicáveis. Agora mesmo, três orquestras celebradas da música de concerto ficaram a ver navios, sem seus maestros titulares - a Sinfônica de Londres, a Filarmônica de Nova York e a Filarmônica de Berlim. Rara, essa conjunção estranha: três empregos dando sopa num mundo em que a concorrência é, sem ofender os cães, canina.
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