Com exceção do meio milhão de reais que deverá ser distribuído ao longo do ano nas competições oficiais, a Riot Brasil não fala em números. Iervolino diz apenas que o investimento, tanto nos eventos quanto no estúdio, são substanciais e necessários para acompanhar a demanda por League of Legends. - O que eu vejo é a expansão desse formato de eventos presenciais e transmissões online. Teremos cada vez mais pessoas se engajando como jogadores profissionais, mais empresas interessadas em patrocinar e mais gente assistindo.
Se em 2014 o eSport saiu do nicho para ganhar a grande massa, em 2015 ele simplesmente não terá como ser ignorado. Quem garante é Roberto Iervolino, gerente geral da Riot Games no Brasil, empresa responsável pelo mastodonte League of Legends.
A primeira prova de que ele fala sério é que a final do campeonato brasileiro do game será um evento para 12 mil pessoas no Allianz Parque, o novíssimo estádio do Palmeiras, inaugurado em novembro do ano passado.
A segunda é a inauguração de um estúdio de transmissão próprio. Agora, ao invés dos times transmitirem a jogatina de suas casas ou game houses (casas onde os jogadores passam a morar depois que entram para uma equipe profissional), eles terão um espaço apropriado para isso.
- Quando cada um transmite de um lugar, fica difícil manter a qualidade, porque é comum surgirem problemas de conexão, o que acaba prejudicando não só o time, mas o jogo de uma forma geral - explica Iervolino.
- Com um estúdio próprio, poderemos manter o nível de qualidade das transmissões que desejamos, que é o mais alto possível.
A preocupação em entregar um material de primeira qualidade é justificada pela audiência que League of Legends conquistou. Em 2014, foram mais de cinco milhões de expectadores online acompanhando as partidas da última temporada, em canais como Twitch, YouTube e Azubu.
Além de transmitir as partidas do Campeonato Brasileiro, o estúdio da Riot Brasil também irá dar conta das competições das ligas europeia e norte-americana. Tudo ao vivo, com bancadas exclusivas para narração, comentários, análises e convidados.
- Além dos jogos, poderemos também produzir matérias e entrevistas, o que gera ainda mais engajamento na audiência - completa Iervolino.
Com exceção dos R$ 500 mil que deverão ser distribuídos ao longo do ano nas competições oficiais, a Riot Brasil não fala em números. Iervolino diz apenas que o investimento, tanto nos eventos quanto no estúdio, são substanciais e necessários para acompanhar a demanda por League of Legends.
- O que eu vejo é a expansão desse formato de eventos presenciais e transmissões online. Teremos cada vez mais pessoas se engajando como jogadores profissionais, mais empresas interessadas em patrocinar e mais gente assistindo.
* O repórter viajou a São Paulo a convite da Riot Games.