Quando lançou Madame Satã (2002), o cineasta Karim Aïnouz usou a expressão "geografia do corpo" para definir suas opções estéticas: no filme sobre o célebre personagem carioca, mais do que erguer cidades cenográficas ou reconstruir ruas do Rio de 1920, interessava a Aïnouz buscar o espírito da época a partir da cartografia expressiva de homens e mulheres daquele tempo.
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