Com cerca de 2 milhões de livros vendidos, o cardiologista Fernando Lucchese autografa hoje, às 16h, na Praça de Autógrafos da Feira, seu mais recente título, Não Sou Feliz. Antes, às 14h30min, ele fala com o público no Auditório Barbosa Lessa no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (Andradas, 1.223). Entre os questionamentos tratados por Lucchese, está a pergunta central "Você se considera feliz?". Ele diz que, para alcançar a felicidade, basta colocar em prática uma mudança de atitude diante da vida.
Zero Hora - Por que as pessoas projetam a felicidade no outro ou até em algo material?
Fernando Lucchese - Porque é mais fácil. A busca da felicidade é um exercício contínuo, que exige dedicação e disciplina, vem de dentro de cada um e não depende de bens materiais ou de outras pessoas. A ilusão do "ter" é muito forte na sociedade moderna.
ZH - É possível ser feliz - ou infeliz - o tempo todo?
Lucchese - A felicidade é como o vento. Às vezes, sopra forte, outras é até imperceptível. Mas ela sempre existe em intensidades variáveis. O segredo é valorizar cada momento em seus aspectos positivos e na alegria que ele pode nos proporcionar.
ZH - Afinal, onde está a tão almejada felicidade?
Lucchese - Está na valorização dos aspectos positivos da vida. Está em estar muito satisfeito com o que se tem, não importando quanto isso seja. Está em buscar o melhor estilo de vida possível. Ter vida pessoal organizada, vida familiar organizada, viver dentro do orçamento, ter profissão prazerosa, vida espiritual ativa, ter tempo para o lazer e para o exercício, e finalmente ter alimentação saudável. Isso é a definição de estilo de vida, de saúde, e também de felicidade. Esta é a minha equação: estilo de vida = saúde = felicidade = longevidade.
Não Sou Feliz - De Fernando Lucchese
Autoajuda, L&PM, 176 páginas, R$ 29 (em média). Lançamento hoje, às 16h, na Praça de Autógrafos