Com a interrupção da programação noturna de quinta à noite, a rotina desta sexta-feira foi toda alterada em Gramado. Além de uma nova reapresentação do longa O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, nesta sexta, às 14h, enquanto o mesmo filme era exibido desde às 10h da manhã hoje, a sala onde são realizados os debates, na Sociedade Recreio Gramadense, estava vazia.
Previstas para iniciar às 11h, as mesas-redondas com as equipes dos curtas-metragens e do longa chileno Calafate: Zoológicos Humanos, exibidos normalmente na quinta à noite, não tiveram quórum e só começaram quando jornalistas, críticos e cinéfilos saíram do Palácio dos Festivais, por volta das 12h30min. O debate de O Som ao Redor teve início apenas às 13h40min.
O longa gaúcho A Casa Elétrica, de Gustavo Fogaça, que tem sua primeira exibição pública marcada para a tarde desta sexta-feira em Gramado, deve começar a ser projetado apenas às 16h20min. Antes, a partir das 14h, a organização do 40º Festival de Gramado promove uma nova sessão de O Som ao Redor.
Todas as sessões diurnas têm entrada franca. A programação da noite de sexta-feira, como as exibições de Toda Nudez Será Castigada e Jorge Mautner: o Filho do Holocausto, além da homenagem a Arnaldo Jabor, estão mantidas em seus horários originais.
