O grupo Menos É Mais retorna a Porto Alegre, no dia 17 de setembro, com mais uma edição do celebrado projeto Churrasquinho. Os guris de Brasília prometem um show com quase cinco horas de pagode em um palco 360º, que permite mais proximidade com o público.
O sucesso de Duzão (vocalista), Gustavo Goes, Jorge Farias, Paulinho Félix e Ramon Alvarenga (percussionistas) começou em 2020, resgatando os clássicos do pagode dos anos 1990 e 2000 com os dois volumes do álbum Churrasquinho.
Hoje, com a carreira consolidada, fazem parte do elenco da gravadora Som Livre e já lançaram músicas autorais.
Nesta entrevista, a turma conta detalhes da carreira e fala sobre a expectativa para pagodear no próximo domingo na Capital.
Ficaram conhecidos pelo grande público em 2020 nas plataformas digitais. Sentem que já são referência para outros artistas?
Somos muito gratos por todo reconhecimento do nosso trabalho e ascensão na carreira em tão pouco tempo (estão na estrada desde 2016). Alguns de nossos ídolos e referências na música são, hoje, nossos amigos, e um dos grandes desejos do Menos É Mais é poder servir de exemplo para outros grandes talentos, assim como nós também tivemos.
Neste ano, o Spotify elencou o Menos É Mais como um dos grupos de pagode mais ouvidos no Brasil, e o disco Confia entrou para o ranking Top 10 de álbuns mais ouvidos no país na plataforma. Já dá para considerar esse momento o auge da carreira? Como encaram esse sucesso?
Até o momento, esse ano foi de grandes marcos na nossa carreira. Alcançamos um espaço importante na música. Tudo isso é colheita de um trabalho incansável que nós estamos plantando há algum tempo. Às vezes, é até difícil cair a nossa ficha e entender que, sim, nós conquistamos algo grandioso, nós chegamos lá e estamos conseguindo levar o pagode de Brasília para o Brasil e para o mundo.
O que os gaúchos podem esperar do show em Porto Alegre?
Nosso amor pelos gaúchos não é de hoje, porque é um público que nos acompanha e apoia desde o comecinho da carreira. O Churrasquinho é um marco bem importante na história do Menos É Mais, é uma festa que preparamos com muito carinho e que nos remete às origens. O público vai curtir conosco cinco horas de pagode, pelo menos, em um show recheado de surpresas.
Te programa:
- O quê: Churrasquinho, show do Menos É Mais
- Quando: dia 17, a partir das 14h
- Onde: Estacionamento do Complexo Beira-Rio (acesso pela Avenida Padre Cacique, 891), na Capital
- Quanto: a partir de R$ 250, em www.ingresse.com
---
Vem comigo
Nem te Conto já é quadro no Que Papo É Esse?, na RBS TV, programa ao vivo na 92 (92.1 FM) – das 11h ao meio-dia – e, a partir deste sábado (2), vira coluna no DG e em GZH.
Neste espaço, eu, que também sou editora de Variedades no Diário Gaúcho, trarei novidades e curiosidades sobre entretenimento, além de spoilers do Que Papo e a seção Novela da Minha Vida, em que anônimos e famosos contam qual folhetim marcou a memória afetiva.
Novela da Minha Vida
Quero saber qual é a novela que marcou você. Envie o relato pelo e-mail amanda.souza@zerohora.com.br ou pelo perfil no Instagram @real.amandasouza. Te conto que, apesar de ter só cinco anos quando a novela foi ao ar, Vale Tudo (1989) me tocou por mostrar inversões de valores com naturalidade, fruto da mente irônica e genial de Gilberto Braga (1945 – 2021). Perdia tudo com as maldades que Maria de Fátima (Gloria Pires) cometia contra a mãe, Raquel (Regina Duarte).
Na estreia da coluna, meus colegas da equipe de Variedades do DG também destacam suas tramas favoritas. Confira!
Alexandre Rodrigues, editor e colunista da seção Eu Sou o Samba, do DG
"Da Cor do Pecado (2004), pois lembro perfeitamente de assistir e ficar encantado com dois aspectos: uma atriz negra num papel de destaque (Taís Araujo, como a Preta) e a multiplicação do Reynaldo Gianecchini (que interpretou os gêmeos Paco e Apolo)"
Michele Vaz Pradella, repórter e colunista da seção Noveleiros
"A novela da minha vida é Felicidade (1991). É a primeira que eu lembro de ter assistido por vontade própria, não por alguém da família estar vendo. Eu amava a Bia (Tatyane Goulart), uma guriazinha da minha idade, com angústias parecidas com as minhas na época.”